Future-se | Professor e técnico serão contratados sem concurso e direitos! Acesse...
Educação | O governo Bolsonaro anunciou novo ataque às universidades federais. Em entrevista publicada no Estadão, o ministro Abraham Weintraub diz que para implantar o projeto "Future-se" exigirá que professores e técnicos administrativos sejam contratados sem concurso público, isto é, sem direitos. Pessoal será regido pela nova CLT — sem garantias trabalhistas —, com possibilidade de demissão a qualquer momento, conforme ocorre numa empresa qualquer de fundo de quintal. Continua, após o anúncio.
Perda da estabilidade
Consequência imediata da nova medida de Bolsonaro e seu ministro, caso venha de fato a ser implantada, é a perda da estabilidade por parte de professores e técnicos administrativos. Hoje esses servidores passam por concurso público e só podem ser demitidos diante de falta grave e após processo disciplinar, com direito ao contraditório e à ampla defesa, conforme rezam as leis do país. Com o projeto, demissão ocorrerá livremente, inclusive por questões de divergências ideológicas com o governo.
Redução salarial
Outra consequência é a redução salarial. Com a regência pela nova CLT, professores e técnicos não terão a carreira e a ascensão funcional que têm hoje, algo que lhes garante um crescimento razoável na remuneração ao longo do tempo. Continua, após o anúncio.
Privatização
Nesse tal projeto "Future-se", contratos de novos docentes e técnicos serão intermediados por Organizações Sociais (OSs), entidades privadas que prestam serviços públicos e não precisam seguir a Lei de Licitações e Concursos. É a privatização das universidades federais.
"Bomba-relógio"
Segundo também o Estadão, "Weintraub argumenta que é preciso cortar o gasto na folha de pagamento, que chama de 'bomba-relógio'".
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