A luta para aprimorar a lei do piso nacional dos professores é crucial para evitar o que ocorreu em 2021 e neste ano de 2024
Médico diz que se Enem não for adiado, quase seis milhões de jovens serão levados a um matadouro
"É insano. É criminoso. É caso até de polícia querer expor tanta gente ao perigo de contaminação por Covid-19."
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Saúde | O número de óbitos no Brasil por Covid-19 já ultrapassou a casa dos 203 mil. E já são mais de 8 milhões de casos da doença. Estamos diante de novo pico do vírus e, mesmo assim, o governo Bolsonaro insiste em manter o Enem 2020. "O presidente quer levar [nos dois próximos finais de semana, 17 e 24] quase 6 milhões de jovens a um matadouro", diz o médico Sérgio P Cardoso, consultado pelo Dever de Classe. Bancadas do PT na Câmara e Senado pediram adiamento das provas. Continua, após o anúncio.
Matadouro
O que disse o médico:
"É insano. É criminoso. É caso até de polícia querer expor tanta gente ao perigo de contaminação por Covid-19. Não adiar o Enem mesmo com novo pico de Covid-19, é querer levar quase 6 milhões de jovens a um matadouro."
Continua, após o anúncio.
Bancadas do PT na Câmara e Senado pedem adiamento das provas
Segundo matéria (11) no site da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE):
"As bancadas do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados e no Senado Federal defendem o adiamento da aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devido ao agravamento da crise sanitária causada pela Covid-19 - que, só no Brasil, já matou mais de 200 mil pessoas. As provas seriam aplicadas, inicialmente, em novembro do ano passado; devido à pandemia, o MEC decidiu, em julho, adiar para os dias 17 e 24 de janeiro deste ano."
"Em nota publicada na última sexta-feira (8), o partido lembra que o exame engloba um universo de cerca de 5,8 milhões de candidatos, além dos trabalhadores envolvidos na logística de aplicação das provas. Além dos riscos de transmissão da Covid-19, os representantes da legenda apontam, ainda, a possibilidade de agravamento das desigualdades educacionais no País."
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