Política | Os defensores da chapa Lula-Alckmin para 2022 têm, dentre outros argumentos fantasiosos, a tese de que o tucano poderia garantir a governabilidade do possível futuro mandato em que os dois fossem eleitos.
O que ninguém explica, ou explica muito mal, é que tipo de governabilidade um sujeito como Geraldo Alckmin pode assegurar a quem pretende dar um rumo diferente do que aí está ao país.
No que é essencial, Alckmin pode diferir de Jair Bolsonaro na embalagem, não no conteúdo. Além de ter apoiado o golpe que derrubou a presidenta Dilma em 2016, o tucano é defensor radical de todas as reformas e privatizações anti povo impostas de lá até aqui. Continua, após o anúncio.
Alckmin apoia o fim dos direitos contidos na CLT e a extinção da aposentadoria dos trabalhadores. É partidário da privatização da Petrobrás e da política de preços de combustíveis adotada pelos golpistas nessa empresa.
E, como Jair Bolsonaro, nunca viu com bons olhos nenhuma política de inclusão social adotada por Lula e Dilma durante seus governos.
Que tipo então de governabilidade Alckmin pode assegurar em mais um mandato com Lula na presidência?
O tucano é golpista, é bom os defensores dessa esdrúxula aliança que propõem não esquecer.
Em caso de formação da chapa e vitória, no outro dia pode dar uma estocada fatal no petista, para tentar assumir o governo.
Enfim, Alckmin pode até garantir a governabilidade... Dele.
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Nos prognósticos do senador, petista estará acabado em 2026, inclusive no Nordeste; previsão parecida ele fez também em 2022 e, em seu próprio estado (Piauí), Lula ganhou em todos os municípios
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Previsão é de Leandro Demori, respeitado jornalista do ICL Notícias e da TV Brasil
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