Aprenda a identificar os três tipos de fake news e saiba de onde vem o mais perigoso
Ideologia | No geral, há três tipos de fake news (notícias falsas), como elencamos abaixo. O primeiro é grosseiro, o segundo é inofensivo e o terceiro é perigosíssimo.
Veja:
Primeiro. De nível grosseiro, aposta na total incapacidade do leitor para estabelecer diferenças entre realidade e ficção. Exemplos, após o anúncio:
"Marielle Franco era amante de um chefe do tráfico de drogas no Rio de Janeiro, por isso foi assassinada".
"Dona Marisa Letícia [esposa de Lula] não morreu e foi vista na Itália".
Quem mais dissemina esse tipo de 'notícia' no Brasil são grupos como o MBL e os seguidores de Bolsonaro. Tem um poder considerável de destruir a reputação de indivíduos.
Segundo. Divertido, aposta na desatenção das pessoas que não observam sequer o nome e a temática dos sites que consultam. Exemplos:
"Político é engolido por sucuri, mas a cobra passa bem".
Esse tipo de 'fake' é divulgado por sites de humor. Não é prejudicial, pois informa, geralmente no rodapé da própria página, que a notícia não é verdadeira. Além disso, é alegre.
Terceiro. Perigosíssimo, vem no geral em duas versões, muito sutis. Na primeira, busca induzir as pessoas — em particular a classe trabalhadora — a acreditar que medidas péssimas de governos e patrões são imprescindíveis à maioria do povo. Exemplos, após o anúncio:
"Sem a reforma da previdência [fim da aposentadoria dos trabalhadores] a previdência vai quebrar".
"Para se modernizar [voltar ao início do Século XX], o Brasil precisa flexibilizar [acabar] a CLT".
Tais tipos de fake news são difundidos no Brasil principalmente por: Globo, Veja, Folha, Estadão e seus genéricos em todo o País.
Na segunda versão, cujos principais autores são os mesmos do item anterior, faz o oposto e planta que políticas sociais corretas são nocivas aos interesses da população. Exemplos, após o anúncio:
"O Bolsa-Família deve ser realinhado [extinto], porque consome muito dinheiro público".
"O Minha Casa Minha Vida precisa ser otimizado [diminuído] para se adequar a um Brasil mais moderno.
Fique muito atento ao primeiro tipo de fake news, se divirta com o segundo e fuja dos que disseminam o terceiro. Globo, Veja, Folha, Estadão e seus genéricos são um mal para o Brasil.
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