Nos anos 1990, o capitão já defendia morte de 30 mil civis, entre os quais o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
Biólogo alerta sobre perigo de voltar às aulas antes do segundo semestre
Educação / Voltar agora seria abrir espaços para um suicídio coletivo, onde professores e alunos entrariam como as maiores vítimas.
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Um biólogo consultado pelo Dever de Classe alerta sobre o perigo de voltar às aulas antes do segundo semestre, o que ele chama de "abrir espaços para um suicídio coletivo". O professor destaca que escolas e salas de aula têm um altíssimo poder de disseminar o coronavírus, o que torna professores e alunos alvos fáceis da doença. O mais correto e sensato, diz, é esperar que a epidemia esteja controlada de forma segura, pois o direito à vida deve estar acima de qualquer coisa. Leia entrevista sobre o tema após o anúncio e vote na enquete ao final da matéria.
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O que diz o biólogo Bruno S Silva sobre essa questão:
Por que o senhor acha que as aulas não devem voltar antes do segundo semestre?
Voltar agora seria abrir espaços para um suicídio coletivo. Escolas e salas de aula são espaços muito favoráveis à disseminação do coronavírus, pois aglomeram diariamente e de forma natural muitos alunos, professores e demais profissionais do magistério. Basta que um esteja contaminado para que o vírus se espalhe com facilidade por toda a comunidade escolar e daí para fora. Quem quer uma coisa dessas para si ou para o próprio filho? Quem quer correr esse risco, quando o maior tratamento contra a Covid-19 ainda continua a ser a prevenção? Quem? É uma questão de decidir entre a vida e a possibilidade concreta de morrer. Qual o melhor caminho? Continua, após o anúncio.
Mas o senhor acha que já no segundo semestre essa pandemia pode estar controlada?
Não. Não há qualquer sinal disso. Quando falo em segundo semestre é só uma referência, pois o mais provável é que o isolamento tenha que se estender por muito mais tempo. Não se cria vacina ou medicamento seguro contra qualquer doença da noite para o dia. Há notícias de que Inglaterra e EUA, por exemplo, já falam em retomar aulas nas universidades só em 2021. Ora, se é difícil manter adultos em segurança dentro de uma universidade, imagine controlar crianças e adolescentes dentro das escolas da educação básica, sobretudo nas públicas, onde as salas são geralmente superlotadas.
Que conselho final o senhor daria, então?
Fiquem em casa!
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