Bolsonaro quer fim da PEC da Morte apenas para reajustar salários de militares! Veja "explicações" e compartilhe...

01/12/2018
Bolsonaro quer agraciar militares com reajustes salariais e excluir demais servidores / Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Bolsonaro quer agraciar militares com reajustes salariais e excluir demais servidores / Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Para Jair Bolsonaro, dar um reajuste salarial a um enfermeiro ou professor da área pública é apenas despesa. Contudo, para os militares, diz que é investimento 

Economia | A famosa PEC 95 — também conhecida como 'PEC da Morte' — pode acabar a partir de 2019. É o que disse o presidente Eleito Jair Bolsonaro ontem, 1º de dezembro, durante entrevista concedida depois da cerimônia de formatura dos aspirantes a oficiais da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em Resende, no sul fluminense. Informação é do UOL.

A PEC da Morte foi editada por Michel Temer e contou inclusive com o apoio do capitão. Medida proíbe investimentos em Educação e Saúde por longos vinte anos. Continua, após o anúncio.

Só para os militares das Forças Armadas

Bolsonaro defende o fim da PEC da Morte apenas em relação às Forças Armadas, para que os militares possam ter reajustes salariais. Notícia causou revolta imediata e milhares de funcionários querem o fim geral da medida e correções também em seus vencimentos.

Explicações 

Segundo site UOL, Bolsonaro diz que os aumentos salariais para militares, assim como os investimentos em infraestrutura, devem ser tratados como "prioridade". Afirma o capitão: "Essa questão tem sido muito conversada com o (economista e futuro ministro da Fazenda) Paulo Guedes. Nós temos um orçamento diminuto, mas precisamos entender que aportes para as Forças Armadas são investimento e não despesa."

Ou seja, para Jair Bolsonaro, dar um reajuste a um enfermeiro ou professor da área pública é apenas despesa. Contudo, para os militares, trata-se de investimento. Na prática, o capitão vê servidores não militares como graves problemas ao País. Um absurdo. Continua, após o anúncio.


População se indigna

Muitas pessoas repudiaram a posição de Bolsonaro. Abaixo, alguns comentários feitos no site UOL, semelhantes a centenas de outros feitos no Facebook e outras redes sociais:

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