A COPa beirando a MESA
O trabalho Informal no Brasil ocupa hoje mais de 40% do mercado produtivo
Prática ocorreu durante aprovação da Reforma da Previdência, onde o governo liberou bilhões em verbas parlamentares a deputados e senadores do 'centrão'. Projeto precisa de 308 votos na Câmara e deve ir a votação após feriado de 12 de outubro.
Economia | Para conquistar os 308 votos — no mínimo — necessários no plenário da Câmara para aprovar a Reforma Administrativa (Pec 32), o presidente Jair Bolsonaro certamente vai usar de novo o velho esquema praticado na votação da Reforma da Previdência em 2019, onde bilhões de reais em verbas parlamentares foram distribuídas a deputados e senadores.
Previsão é do Cientista Social Luiz N S Torres, consultado pelo Dever de Classe. Após o anúncio, ele fala um pouco sobre essa votação definitiva da reforma, que o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) ameaça efetivar após o feriado de 12 de outubro. Continua, após o anúncio.
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A Reforma Administrativa é muito impopular, pois arrasa com os direitos do funcionalismo. Servidores de todo o Brasil estão pressionando fortemente os deputados para votarem contra o projeto. Se o governo não liberar muito dinheiro, como fez na Reforma da Previdência, Pec 32 não passa. Basta ver que Bolsonaro e seu aliado Arthur Lira tiveram que fazer manobras na Comissão Especial da Câmara. Sem essas armações, Pec 32 tinha morrido logo ali.
Explique melhor...
Na votação anunciada para depois de 12 de outubro, são necessários no mínimo 308 votos na Câmara, e os deputados não querem se queimar na véspera da eleição de 2022. Principalmente no Norte e Nordeste, onde o volume de servidores percentualmente é muito forte, Bolsonaro terá muitas dificuldades para convencer os parlamentares a votar no projeto. Se não liberar bilhões de reais em verbas parlamentares, Pec 32 fica prejudicada. O Arthur LIra, homem forte do 'centrão', é quem certamente deve estar convencendo Bolsonaro a abrir os cofres públicos. É esperar pra ver.
O que os servidores devem fazer?
Continuar mobilizados e pressionando os deputados. Sem isso, a força do dinheiro pode imperar mais uma vez.
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João R P Landim Nt
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