A COPa beirando a MESA
O trabalho Informal no Brasil ocupa hoje mais de 40% do mercado produtivo
Redução salarial, fim da estabilidade, contratação precária e sem concurso público por até dez anos e terceirizações e privatizações gerais na Saúde e Educação. Estes são alguns dos pontos previstos na Reforma Administratia que o governo federal quer aprovar neste ano. Medida já passou em comissão especial da Câmara e agora vai a plenário. Projeto ataca servidores dos três poderes da União, estados e municípios.
Economia | Matéria na Agência Câmara de Notícias (31) destaca que o presidente Jair Bolsonaro tem como uma de suas prioridades em 2022 a aprovação da PEC 32, projeto de Reforma Administrativa que privatiza o Estado brasileiro e aniquila direitos históricos do funcionalismo dos três poderes da União, DF, estados e municípios. Medida já passou em comissão especial da Câmara e agora vai ao plenário dessa casa legislativa e depois ao Senado. (Ver principais ataques ao final da matéria).
Sobre o tema, o deputado federal Joaquim Passarinho (PSD-PA) — vice-líder do governo Bolsonaro — assinala, também no portal da Câmara:
"Temos boas perspectivas. O Congresso é reformista, e o governo está muito otimista este ano para que a gente possa continuar fazendo as reformas necessárias. Logicamente as reformas já estão em discussão no Congresso, primeiro a reforma tributária e a reforma administrativa. São duas reformas que precisamos fazer para rever a posição deste país, fazer um novo pacto federativo e fazer com que tenhamos mais Brasil e menos Brasília."
Após o anúncio, entenda o que na prática pode significar para os servidores esse otimismo do governo.
Parecer do relator, dentre outros ataques à maioria do funcionalismo, prevê para atuais e futuros servidores:
Magistrados, cúpula das polícias e membros do Ministério Público foram poupados no projeto. Parlamentares também não são enquadrados nessa Pec 32. Continua, após o anúncio.
Pec 32 primeiro vai ao plenário da Câmara e precisa de 308 votos para ser aprovada definitivamente nessa casa. Projeto também terá que passar pelo Senado, onde precisa de no mínimo 49 votos para aprovação.
A oposição acredita que o governo Bolsonaro não tem quantidade necessária de parlamentares para aprovar esse projeto em caráter final.
Compartilhe e curta abaixo nossa página no Twitter e Facebook, para receber atualizações sobre este tema e aproveite também para deixar uma pequena doação ao nosso site.
PIX - E-mail: pix@deverdeclasse.org -João R P Landim Nt
O trabalho Informal no Brasil ocupa hoje mais de 40% do mercado produtivo
Grupo Folha, que envolve o PagBank, lançou neste domingo (17) mais três matérias onde sugere demissão e/ou corte salarial para 90% do funcionalismo
Matéria se refere a direito como "ponto fora da curva" e "deformação na máquina pública", e sugere que professor(a) não deve ter, por não ser carreira típica do Estado; jornalão ataca também enfermeiros e pessoal administrativo