"... depois dessa manifestação do MEC (...) torna-se difícil negociar com os entes estatais uma atualização baseada nos critérios deslegitimados por esse órgão."
"Certa e logicamente, estados e municípios negarão essa atualização, quando pleiteada, sobrando a alternativa da judicialização, o que, nessas circunstâncias, se tornou um caminho perigoso:
- primeiro, porque se trata de reajuste (o judiciário é bastante cauteloso nessa matéria);
- segundo, porque a realidade jurídica está confusa, exigindo um esforço de interpretação;
- terceiro, porque o esforço interpretativo poderá resultar em entendimentos diferentes, entre os vários julgadores;
- e quarto, porque nenhuma decisão favorável terá eficácia imediata, pois enfrentará recursos nas instâncias superiores."