Especialista fala sobre probabilidade de mais de 1 milhão de mortes por coronavírus no Brasil

10/05/2020

Saúde / Átila Iamarino — Dr. em Microbiologia — alerta que baixa no isolamento é o principal fator que levará a uma explosão de óbitos, colapso no sistema de saúde e a uma quarentena forçada e muito mais dura.

COMPARTILHE!

Publicidade

O presidente Bolsonaro continua a estimular fim da quarentena. Muitos creem no "mito" e se negam a enxergar que a doença é gravíssima e real.
O presidente Bolsonaro continua a estimular fim da quarentena. Muitos creem no "mito" e se negam a enxergar que a doença é gravíssima e real.

Segundo a mídia nacional e estrangeira destacam, o Brasil já está com quase 11 mil óbitos por coronavírus e mais de 157 mil casos da doença. Nas últimas 24 horas, foram 730 mortes. Alheio a isso, o presidente Bolsonaro continua a estimular milhões de pessoas a fugir da quarentena.

O cientista Átila Iamariano alerta que tais números — devido exatamente à baixa no isolamento social — devem crescer de forma assustadora e vítimas fatais podem ultrapassar um milhão. Iamarino é Dr. em Microbiologia. Continua, após o anúncio.

"Imunidade de rebanho"

Sobre a probabilidade de mais de um milhão de mortos no Brasil por Covid-19, Iamarino (foto) destaca que a tese de que 70% da população devem se contaminar para que haja a chamada "imunidade de rebanho" está sendo usada de forma muito equivocada no País.

O presidente Bolsonaro é um dos principais defensores dessa teoria da contaminação em massa como forma de resolução do problema. Após o anúncio, veja com atenção o vídeo com as explicações e dados do cientista.

Assista!

COMPARTILHE!

Faça uma pequena doação de qualquer valor, para ajudar a cobrir os custos de manutenção do site. Caso não possa ou não queira colaborar, continue a nos acessar do mesmo jeito enquanto estivermos ativos. Gratos.

Curta nossa página e receba atualizações sobre este e outros temas!

Anúncio

Mais recentes...

Anuário do Todos pela Educação mostra que, embora tenha crescido, rendimento médio mensal dos profissionais do magistério da Educação Básica das redes públicas, com Ensino Superior, é 14% menor que o rendimento de outros profissionais assalariados com o mesmo nível de escolaridade