Nos anos 1990, o capitão já defendia morte de 30 mil civis, entre os quais o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
Sem assinatura de nenhum médico, general libera cloroquina para todas as fases da Covid-19
Medida atenta contra a saúde pública, vez que o medicamento não tem eficácia comprovada no tratamento da doença e já matou muitos infectados pelo vírus.
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Saúde | O general Eduardo Pazuello — ministro da Saúde do governo Bolsonaro — fez o que os médicos e ex-ministros Luiz Mandetta e Nelson Teich não tiveram coragem de fazer quando estiveram à frente do MS.
Nesta quarta-feira (20), o general ministro editou o novo protocolo para tratamento de pacientes com Covid-19, autorizando o uso da cloroquina e hidroxicloroquina em todas as fases da doença e não mais apenas nos casos graves, como era até então. Ou seja, é o "liberou geral" dos produtos".
Documento, conforme destaca O Globo (20), não teve assinatura de nenhum técnico ou médico colaborador. Por quê será? Continua, após o anúncio.
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Atentado
Medida atenta contra a saúde pública, vez que a cloroquina não tem eficácia comprovada no tratamento da Covid-19 e já matou muitos infectados pelo vírus. Por isso mesmo é que nenhum médico quis assinar o tal protocolo, para não se comprometer — inclusive judicialmente — com mais possíveis mortes daqui para frente. Continua, após o anúncio.
Mais mortes à vista
Segundo opiniões de especialistas da área médica, a cloroquina pode provocar uma série de reações adversas nos pacientes com coronavírus, principalmente quando usada nos casos leves e em casa, como quer o governo Bolsonaro através do novo protocolo editado pelo general Pazuello.
Uma dessas reações é parada cardíaca e morte, conforme alertou o próprio ex-ministro Luiz Mandetta. Muitos infectados por coronavírus foram a óbito por causa da droga liberada agora pelo capitão e seu ministro general.
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