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Prefeitos prontos para ir sabotar o piso do(a) professor(a)
Pauta já foi pré discutida a portas fechadas com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira. CNM quer mobilização forte dias 14 e 15 e fala em mais de 600 inscritos para a agitação na capital do País.
Educação | Prefeitos de todas as regiões do País estão de malas prontas para agitação em Brasília que visa, dentre outros pontos, sabotar o reajuste do magistério previsto para 2022. Pauta já foi pré discutida a portas fechadas com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).
Confederação Nacional dos Municípios (CNM) quer mobilização forte dias 14 e 15 (terça e quarta-feira). Segundo o radical líder dessa entidade — Paulo Ziulkoski — mais de 600 gestores já se inscreveram para a mobilização. A previsão é de que mais de mil compareçam. Todas as despesas —certamente — serão bancadas pelos cofres públicos.
Após o anúncio, veja programação e o que querem aprontar contra o reajuste dos professores.
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Programação em Brasília
Segundo o portal da CNM:
- Início: 9:00 horas do dia 14 (terça-feira), na sede da entidade [CNM]. "Após assembleia geral extraordinária da entidade e seus filiados, começará às 10 horas a reunião de orientação sobre a pauta e as ações com o presidente Paulo Ziulkoski."
- Na tarde do dia 14: às 14 horas, serão iniciadas as articulações em defesa dos temas diretamente com os parlamentares e por meio de reuniões de bancada. O ponto de encontro será no Salão Verde da Câmara dos Deputados.
- Quarta-feira, 15: "as atividades recomeçam às 9h, com concentração no auditório Nereu Ramos, na Câmara. Pela tarde, seguirão as ações de diálogo com os parlamentares."
Após o anúncio, entenda o que querem a CNM e os prefeitos em relação ao piso do magistério.
Pauta prioritária da CNM
Um dos principais pontos da pauta prioritária que a CNM quer obrigar os parlamentares a aprovar é o Projeto de Lei 3776/08. Medida muda o cálculo do piso do magistério. Em vez de correção pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno, tal como está na Lei nº 11.738/2008, criada no governo Lula (PT), atualização se daria pelo INPC acumulado dos últimos doze meses, isto é, a inflação oficial do governo.
Após o anúncio, veja o que na prática significa essa alteração proposta pela CNM e seus reacionários prefeitos.
Queda
Caso os gestores obtenham êxito na pressão sobre os parlamentares, e o cálculo do piso seja alterado para o INPC, reajuste de 31,3% previsto para janeiro de 2022 (crescimento do custo aluno) cai para cerca de 11%, que é a estimativa de inflação deste ano. O gráfico acima ilustra essa questão. Ou seja, é uma queda em torno de 20% no índice até agora previsto. Continua, após o anúncio.
Sair às ruas e pressionar nas redes sociais
Com pauta oposta, profissionais do magistério devem seguir o exemplo dos prefeitos e também devem se mobilizar para impedir o rebaixamento do reajuste da categoria. É preciso sair às ruas e também pressionar os parlamentares nas redes sociais.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e seus sindicatos afiliados têm feito um bom trabalho em relação a isso. Certamente estarão presentes também em Brasília.
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