Comitê apresenta várias exigências para retorno seguro das aulas na América Latina
Distribuição de kits sanitários, acesso a testes, distanciamento seguro nas salas de aula e outras medidas de proteção devem ser observadas na reabertura das escolas.
COMPARTILHE!
Publicidade
Educação | O Comitê Regional da Internacional da Educação para a América Latina (IEAL) lançou uma série de exigências para a reabertura das escolas na região, o que inclui o Brasil e mais 19 países. Protocolo está em matéria da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE (26).
Dentre as condições exigidas para o retorno seguro das aulas em tempos de coronavírus, estão: acesso a testes para alunos e profissionais do magistério, distribuição de kits sanitários, distanciamento correto na sala de aula e outras medidas protetivas, conforme veremos após o anúncio e a enquete.
Leia também:
- Com aumento de contágios e mortes, volta às aulas pode ficar só para 2021
- Biólogo alerta sobre perigo de voltar às aulas antes do segundo semestre
- Escolas reabrem e fecham novamente na França, após dezenas de novos infectados por coronavírus
- "De todos os elementos perigosos, a escola é o maior"
Vote na enquete!
Condições para reabertura das escolas
O Comitê Regional da IEAL propõe como medidas de segurança, dentre outras:
- Que os governos e autoridades estabeleçam processos de diálogo com as organizações sindicais do setor educacional para definir as diferentes etapas da volta às atividades escolares.
- Que sejam gerados mecanismos para ouvir as propostas dos setores estudantis organizados, de maneira que eles possam participar na definição dessas etapas. Continua, após o anúncio.
- Que sejam garantidas as condições necessárias de infraestrutura nas escolas para impedir a propagação do vírus: acesso à água, sabão e ventilação, entre outros.
- Que o setor público garanta as condições de proteção para todas as pessoas nos estabelecimentos de ensino: distribuição de kits sanitários, acesso a testes, distanciamento seguro nas salas de aula ou outras medidas com instrumentos de proteção.
Além disso, o Comitê Regional da IEAL destaca que os direitos trabalhistas dos trabalhadores e trabalhadoras em educação devem estar protegidos. Ou seja, governos não podem promover, por exemplo, cortes salariais por conta da pandemia. Continua, após o anúncio.
Segundo a matéria da CNTE, na América Latina apenas o governo da Argentina têm promovido o diálogo com os sindicatos da educação para decidir o momento seguro da reabertura das escolas.
No Brasil, bem ao contrário do país presidido por Alberto Fernández, o presidente Bolsonaro só se preocupa em divulgar a cloroquina, combater o isolamento social e em minimizar os efeitos letais da Covid-19.
COMPARTILHE!
Faça uma pequena doação de qualquer valor, para ajudar a cobrir os custos de manutenção do site. Caso não possa ou não queira colaborar, continue a nos acessar do mesmo jeito enquanto estivermos ativos. Gratos.
Curta nossa página e receba atualizações sobre este e outros temas!
Anúncio
Mais recentes...
"Diante da pobreza, abandono e frio extremos, talvez só a morte possa libertar."
Crescimento é de 6,27%, e novo valor mínimo passa de R$ 4.580,57 para R$ 4.867,77; prefeitos e governadores são obrigados a implantar logo a partir de 1º de janeiro
Expectativa é que correção do piso em janeiro se dê num patamar bem superior aos 3,62% deste ano
Dado extraoficial, segundo leitor do Dever de Classe, seria do presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), professor Heleno Araújo; confira prints na matéria
No embate contra gestores caloteiros, entidades sindicais precisam usar vários tipos de recursos, todos imprescindíveis para que direito do magistério seja cumprido