Universidade do Estado da Bahia adota medida que pode enfartar Bolsonaro! Saiba mais e compartilhe...

01/08/2018

Universidades | A Universidade Estadual da Bahia (Uneb) decidiu que a partir de 2019 haverá na instituição cotas para  transexuais, travestis, quilombolas, ciganos, pessoas com deficiência, autismo e altas habilidades. Notícia foi publicada ontem (31.07) no site da Agência Brasil. 

Medida pode levar o candidato Jair Bolsonaro (PSL) a enfartar. O 'mito', como se sabe, é contra todo tipo de cotas em universidades que busquem reparar injustiças ou erros históricos cometidos no País. Para ele, sequer houve escravidão no Brasil. (Continua, após o anúncio).

Assim, na condição de homofóbico e racista declarado, tal política da Uneb é um torpedo mortífero lançado contra sua cara. Além das vagas que já existem para negros, agora até os transexuais, travestis, quilombolas e ciganos também entrarão na política de cotas? É demais para o cérebro tosco do mito.


Segundo ainda a Agência Brasil: 

"A [nova] regra [na Uneb] não afetará as vagas destinadas à ampla concorrência (60%) e as reservadas a candidatos negros (40%). A cota de candidatos autodeclarados indígenas, que também segue a mesma lógica das novas cotas (sobrevagas), também permanecerá inalterada."

"Com a nova decisão da Uneb, a expectativa é [também] ampliar o acesso dos povos romani, conhecidos como ciganos, ao ensino superior." (Continua, após o anúncio).

"Segundo a pró-reitora de Ações Afirmativas da Uneb, Amélia Maraux, a medida é inédita no país e tem como objetivo corrigir a exclusão desses povos. "A justificativa é a reparação histórica e política", diz.

Será que o 'mito' aguenta?

Leia também: