O que houve no 8 de janeiro de 2023 no Distrito Federal com a horda de bárbaros invadindo e depredando os prédios dos três poderes — mobilizados, financiados e "convidados" para a "festa da Selma" — pode ser considerado como o "resumo compacto do governo Bolsonaro..."
Desespero: Bolsonaro ameaça nova cartada para tentar livrar-se da cadeia
Embaixada, caso posta em prática, tem tudo para ajudar a complicar ainda mais a vida do capitão genocida, isolado e deprimido.
Política | Jair Bolsonaro fugiu do Brasil para os EUA no final de dezembro de 2022. Recentemente — aos prantos — foi visto em live, sob a horrenda trilha sonora do cantor sertanejo" Rick. Desesperado, o capitão tem medo de voltar ao País e ser preso pelos inúmeros crimes cometidos durante e após seu fatídico mandato, dentre os quais a responsabilidade direta pela tentativa de golpe e quebra-quebra em Brasília no oito de janeiro.
Contudo, eis que agora o capitão e seus apoiadores querem tirar de uma cartola que nem existe uma "saída" para tentar livrar a cara do genocida. A palavrava mágica seria, pasmem, buscar responsabilizar o presidente Lula e seus ministros pelo golpismo fracassado e vandalismo do início do ano. Uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito — CPMI — seria a solução.
Continua, após o anúncio.
Segundo O Globo (3), "o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado [3] que há "suspeita de armadilha" em relação à invasão das sedes dos três Poderes, em Brasília, por parte de seus apoiadores radicais. Bolsonaristas querem responsabilizar autoridades federais por omissão no dia dos ataques."
O Globo diz também que "a intenção dos proponentes de uma investigação parlamentar [CPMI] é responsabilizar autoridades federais por omissão nas ações para impedir os ataques às sedes dos três Poderes. Os bolsonaristas avaliam que a comprovação desta tese possibilitaria um pedido de impeachment de Lula." Com isso, os crimes do capitão seriam esquecidos.
Embaixada a la Pinky e Cérebro — caso posta em prática — tem tudo para ajudar a complicar ainda mais a vida do ex-presidente genocida, isolado e deprimido. Não há como mudar os fatos amplamente investigados, documentados e filmados pelos próprios bolsonaristas. É, enfim, o tipo de saída tiro no pé, aliás, na cabeça.
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