Urgente | Novo projeto obriga professores a atuarem também como paramédicos nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil! Saiba mais e compartilhe...
Deputado justifica medida sob a alegação de que muitas crianças chegam até mesmo a morrer nas escolas públicas e privadas do País, vítimas de engasgos e outros acidentes. Projeto não prevê qualquer incentivo financeiro extra para os profissionais do magistério em virtude da nova (e delicadíssima) tarefa e responsabilidade que agora terão também que assumir nos estabelecimentos de ensino
DA REDAÇÃO | Segundo o Portal da Câmara dos Deputados, foi aprovado ontem (23) um projeto que obriga as escolas públicas e privadas de educação infantil e básica de todo o País a capacitarem professores e funcionários em noções básicas de primeiros socorros. A obrigatoriedade valerá também para os estabelecimentos de recreação infantil (PL 9468/18). Vote na enquete ao final da matéria sobre este tema).
Na prática, os educadores terão agora que atuar também como paramédicos (socorristas) ou auxiliares de enfermagem nos estabelecimentos de ensino. O texto original é dos deputados Ricardo Izar (PP-SP) e Pollyana Gama (PPS-SP). Professores e funcionários de escolas discordam da medida, conforme se verá mais abaixo.
Justificativa
O deputado Ricardo Izar, um dos autores do projeto, diz no Portal da Câmara que:
"A legislação atual não prevê nada, não tem legislação nenhuma sobre o tema e é um projeto importante porque 810 crianças morreram ano passado engasgados em escolas ou estabelecimentos recreativos ligados à educação. É um dado que me surpreendeu pelo número de mortes que pode ser evitada com esses primeiros socorros, que são noções básicas." (Grifos nossos).
Educadores discordam e dizem que governos devem contratar pessoal habilitado em Saúde para tal tarefa
Tão logo tomaram conhecimento da aprovação do projeto, professores e funcionários de escolas discordaram de tal medida. "É um absurdo! Nós já temos atividades e responsabilidades demais. Os governos devem é contratar gente habilitada em Saúde para isso, para criar inclusive mais possibilidades de emprego nesse setor", diz a professora piauiense Sônia Lima.
Outro que se posicionou contra foi o técnico em informática Plínio Silva, que atua na rede estadual de educação do Ceará: "Como esses deputados criam uma lei para nos obrigar a atuar numa área para a qual não fizemos concurso? O máximo que poderiam fazer era criar algo facultativo, nunca obrigatório", pondera. O que diz o projeto sobre remuneração extra para os educadores? (Veja após o anúncio e vote na enquete).
Sem remuneração extra
O projeto ainda vai para aprovação no Senado. A matéria do Portal da Câmara dos Deputados não informa se a medida prevê algum incentivo financeiro extra para os profissionais do magistério em virtude da nova (e delicadíssima) tarefa que também terão que executar nas escolas.
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