Há sempre riscos e benefícios no uso de medicamentos, por isso é preciso cautela ao adotar o uso de qualquer um
Alto calor leva a doenças e até óbitos
Quarta-feira, às 14:27
Calor nas alturas pode levar a danos cardiovasculares, respiratórios e até a óbitos, segundo professora em curso de Medicina da USP.
Saúde | "Este é o ano mais quente em 174 anos." Quem diz isso é a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência parceira da Organização das Nações Unidas (ONU), segundo consta em matéria no Jornal da USP (17/01/2024), cujo título é: "Altas temperaturas podem causar doenças cardiovasculares e respiratórias".
Diz também o texto:
"O marco [de elevação] foi atingido pelo 1,4°C acima da média na temperatura global. As altas temperaturas este ano ocorreram pelos três principais gases do efeito estufa, dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, que obteve níveis históricos, afirma a OMM."
Doenças e mortes
O alto calor, além de provocar doenças, pode também levar a óbitos. Após o anúncio, veja mais detalhes sobre isso.
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Sobre óbitos e doenças provocadas por calor elevado, o Jornal da USP também destaca:
"O calor extremo tem sido causa, inclusive de muitas mortes pelo mundo, segundo a professora do curso de Medicina da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP, Maria Gorete Teixeira Morais. Ela cita a pesquisa Impacto em nível de cidade de temperaturas extremas e mortalidade na América Latina (City-level impact of extreme temperatures and mortality in Latin America), publicada pela revista Nature Medicine, que aponta que cerca de 6% das mortes em cidades da América Latina são causadas pela temperatura extrema. A conclusão foi que as temperaturas extremas estavam envolvidas em doenças cardiovasculares e respiratórias, especialmente no grupo de risco, que são crianças, idosos e adultos que possuem doenças crônicas. A professora adianta que a temperatura vai estar relacionada ao aumento de 5,7% nas mortes e, ao mesmo tempo, cerca de 10% dessas mortes serão por infecções respiratórias atribuídas ao calor ou ao frio em excesso."
Situação bastante grave, portanto.
Com informações de Jornal da USP, matéria assinada por Kaelaine Olive, estagiária sob supervisão de Ferraz Junior.
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