"O representante da extrema direita será convocado a testemunhar sobre a sua responsabilidade em relação ao site em que foram publicados os documentos e resultados falsos sobre as eleições"
Brasileira diz que pagou para ser discriminada por professora portuguesa
Eleições para o Parlamento no país ocorrem hoje, e o tema dos imigrantes é fator decisivo no pleito que pode favorecer a extrema direita portuguesa.
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Domingo, às 08:45
Eleições em Portugal ocorrem neste domingo (10) e milhares de brasileiros estão aptos a votar e escolher quem ocupará as 230 cadeiras do Parlamento. Na terra de Fernando Pessoa, José Saramago e Luís de Camões, cerca de 400 mil pessoas oriundas do maior país da América Latina vão ajudar a decidir o pleito. Processo pode ampliar a força da extrema direita, representada pelo Chega, sigla que tem como um dos seus principais focos a expulsão dos imigrantes. Estranhamente, o Chega terá muitos votos de nativos do Brasil.
Após o anúncio, veja o relato de uma brasileira negra que disse ter pagado para ser discriminada em sala de aula por uma professora.
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Relato da professora, contido em matéria da Rádio França Internacional (RFI):
"Já sofri [preconceito] e não, não é fácil ser mulher, negra e imigrante", diz a brasileira, que possui também a nacionalidade portuguesa. "Quando ultrapassa uma barreira, você é apanhado em outras circunstâncias. Eu sou uma mulher, sou negra e fui para uma universidade privada, em que eu ouvi uma aula inteira de 45 minutos uma professora falar muito mal da mulher brasileira. Foram coisas que me custaram muito, pagar para estudar e ser discriminada, ou seja, estava pagando para ser discriminada", denuncia a assistente social Evonês Santos, que mora há 22 anos no país.
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