Isolados juntos, certamente também na cadeia
Plano para matar presidente Lula e mais duas autoridades não foi coisa de dois ou três militares de menor importância dentro das Forças Armadas
Atualizada em 6/10/2024, às 05:39
eza a democracia liberal burguesa que o voto é livre, mas isso é assunto para talvez outro artigo. Hoje (6) é o primeiro turno das eleições municipais 2024, e o Dever de Classe ratifica indicação de voto nos partidos de esquerda: PT, PSOL, PSTU, PCdoB, PCB, PCO e UP.
Mesmo com falhas e contradições, que é normal, a esquerda é quem sempre defendeu e defende os interesses coletivos em o todo planeta, em particular quando se trata de serviço público. Simples assim.
Por isso, escolha um dos partidos elencados acima e vote. Não saia de casa para ajudar a eleger candidatos de siglas de direita, pois só defendem interesses privados de meia dúzia. E os privilégios materiais deles mesmos.
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Plano para matar presidente Lula e mais duas autoridades não foi coisa de dois ou três militares de menor importância dentro das Forças Armadas
Luiz Eduardo Ramos chegou a despontar como um dos militares mais poderosos do governo Bolsonaro, mas foi excluído da trama de golpe por seus comparsas golpistas por não controlar a língua, diz colunista de O Globo
Especialista diz que o capitão é imaturo emocionalmente e não sabe lidar com contradições, o que é péssimo para um ser humano que está na iminência de perder a liberdade
Nos anos 1990, o capitão já defendia morte de 30 mil civis, entre os quais o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
Ex-presidente, a partir de agora, terá de provar o impossível, ou seja, que é inocente, e cadeia é o seu fim mais certo, com pena que tende a não ser pequena
O fato concreto é que a elite militar brasileira sempre teve o entendimento tosco de que ela é quem deve governar o País
Vinicius Torres Freire foi secretário de Redação da Folha de S.Paulo, e é mestre em administração pública pela Universidade Harvard (EUA)
Pesquisas a favor de Nunes não dizem muita coisa, pois têm errado muito, inclusive em relação a esse próprio candidato. Um dia antes da eleição do primeiro turno, o emedebista sequer passaria para a segunda rodada, segundo consulta do importante instituto Atlasintel. Outros relevantes fatores também indicam a virada e vitória do candidato do PSOL.
Goste-se dele ou não, o fato concreto é que continua muito difícil de ser superado, e é praticamente imbatível para 2026. Não é idade, tombo em banheiro ou previsões furadas de detratores, como o global Merval Pereira, que vão tirar Lula do samba que a maioria dos brasileiros gosta de cantar e ouvir.
Apesar das pesquisas, continua no mínimo precitado atribuir ao ex-coach um superpoder que ele não tem, sobretudo quando se cogita que o superstar da pilantragem já é quase o presidente da República eleito em 2026. O arrivista, nem para prefeito de São Paulo passará.