Em reação a reformas e arrocho, 2017 deve ser um ano de greve geral em todo o país
Da Redação | Em 2016, os brasileiros, em maioria, assistiram um tanto calados a um golpe de Estado que surrupiou o mandato de uma presidente legitima e democraticamente eleita e alçou ao poder um impostor, Michel Temer.
Tão ruim quanto isto, o povo também não reagiu à altura a ataques virulentos a direitos históricos da classe trabalhadora, em especial com a reforma da previdência, que na prática impede os contribuintes de se aposentarem.
Passiva também ficou a ampla maioria da classe trabalhadora em relação à PEC 55, a famigerada medida que congela por vinte anos investimentos em Saúde, Educação e todo o setor social.
Contudo, como diz uma famosa marchinha de carnaval, "este ano não vai ser como aquele que passou". Em paráfrase, pode-se dizer que quem não lutou agora vai ter que lutar.
Neste sentido, a Central Única dos Trabalhadores - CUT - e seus milhares de sindicatos em todo o Brasil já discutem uma greve geral para combater não apenas os ataques do temeroso feitos em 2016.
Em 2017, Temer e os golpistas pretendem consolidar ataques iniciados em 2016, como a PEC da morte e a reforma da previdência. E querem também passar definitivamente a tesoura nos direitos básicos da CLT e privatizar o que resta de patrimônio público no país
Temer e seu suspeitíssimo ministério querem também, como a 'grande' mídia tem divulgado, passar uma tesoura nos direitos da CLT e privatizar o que resta de patrimônio público no país. Só uma Greve Geral pode barrar tais iniciativas.
A construção de uma Greve Geral, ressalte-se, não será levada à frente apenas pela CUT. Outras importantes centrais, como a Conlutas e CTB, também deverão estar juntas nesta jornada. E há também o MST, MTST, UNE e centenas de outras organizações de peso que, juntas, têm amplas condições de parar todo o país.
Em 2017, Temer vai tremer.
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