Sobre Fé, Deus, Vinho e Autoengano
A Fé, como tudo que é abstrato, por mais amolada que seja —, sozinha não será capaz de mudar coisa nenhuma.
Maia e o presidente defendem uma mesma política econômica, voltada para arrancar até o couro do trabalhador, principalmente do servidor público.
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Política | Em qualquer país sério, o presidente Bolsonaro já teria sofrido impeachment por razões que estão à vista de todos. Sua política de incentivo à propagação do coronavírus e as quase 100 mil mortes em decorrência disso já seriam suficientes para levá-lo até à cadeia.
No Roda Viva de segunda-feira (3), no entanto, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que não defende afastamento do Bolsonaro porque não vê nenhum crime do presidente, tal como está ilustrado na imagem produzida pelo cartunista piauiense Joaquim Monteiro. Continua, após o anúncio.
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A verdade é que Rodrigo Maia coloca propositalmente uma venda nos olhos quando se trata dos crimes do Bolsonaro porque tem a mesma agenda econômica igualmente criminosa do presidente, voltada para arrancar até o couro do trabalhador, principalmente do servidor público.
Maia foi o grande articulador no Congresso da reforma da previdência, medida de origem palaciana que na prática acabou a aposentadoria dos trabalhadores. Continua, após o anúncio.
Maia apoia também o fim dos direitos trabalhistas e quer que o Bolsonaro envie logo a reforma administrativa, que como se sabe é para massacrar o funcionalismo público.
Maia é um forte defensor da Pec que congela gastos públicos por vinte anos, defende reforma tributária contra a classe média e os mais pobres, e recentemente atacou em live até o piso nacional dos professores.
Maia é um liberal, tal como Bolsonaro. Por isso, continuará propositalmente com uma venda nos olhos para não ver os crimes do presidente.
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A Fé, como tudo que é abstrato, por mais amolada que seja —, sozinha não será capaz de mudar coisa nenhuma.
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