A Filosofia vai à praça
"Quando perdemos o diálogo, perdemos também o contato com o outro, com o parente e com o desafio de pulsar nosso espírito em intenção do novo"
Abdulrazak Gurnah tem como romances mais conhecidos Paradise e By the Sea. Desde que foi criado, prêmio foi entregue majoritariamente — mais de 80% — a europeus ou norte-americanos.
Cultura | Anunciado nesta quinta-feira (7) em Estocolmo, o Nobel de Literatura de 2021 vai para o escritor negro africano Abdulrazak Gurnah, nascido na Tanzânia. Gurnah escreve em inglês e tem como romances mais conhecidos Paradise e By the Sea.
O perfil do vencedor contrasta com a tradição. "Dos 117 laureados em literatura desde o início dos prêmios, 95, ou mais de 80%, são europeus ou norte-americanos — só a França arrecadou 13% dos prêmios. Existem 101 homens na lista para 16 mulheres", destaca o jornal francês Liberátion. Continua, após o anúncio.
Abdulrazak Gurnah nasceu em 1948 em Zanzibar e emigrou para o Reino Unido na década de 1960, como refugiado.
Antes de se aposentar, foi professor de Inglês e literatura pós-colonial na Universidade de Kent, Canterbury.
Com informações de: Liberátion.
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"Quando perdemos o diálogo, perdemos também o contato com o outro, com o parente e com o desafio de pulsar nosso espírito em intenção do novo"
"A interpretação padrão dos êxitos de Owens é que ele provou que a ideia universal da superioridade racial branca era algo sem fundamentação cientifica ou factual"
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