Continua a expectativa de correção maior que a deste ano e, segundo especialista, mexida no Fundeb pode até ser benéfica para o setor
Banqueiro bate de novo duríssimo na estabilidade dos servidores públicos
Grupo Folha, que envolve o PagBank, lançou neste domingo (17) mais três matérias onde sugere demissão e/ou corte salarial para 90% do funcionalismo
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Editorial deste domingo (17) da Folha de S.Paulo ataca mais uma vez, de forma duríssima, a estabilidade dos servidores públicos no Brasil. Título e subtítulo:
"Estabilidade no Brasil é anomalia global"
"Garantia, que trava a gestão, vale para 65% dos servidores e deveria ser limitada a pouco mais de 10% em funções de Estado" (Grifos nossos)
Demissão em massa
Na prática, o que o jornalão paulista e seu dono banqueiro defendem é a possibilidade de corte salarial e/ou demissão em massa de servidores da União, estados, DF e municípios. Leia-se:
- professores e técnicos da Educação;
- pessoal da saúde; e
- administrativos em geral
Tais servidores não são considerados "funcionários em função de Estado".
Em trechos mais abaixo do referido editorial, isto pode ser conferido de forma muito direta e clara. Lembrando aqui que o editorial de um veículo de comunicação expõe o que o dono do órgão pensa sobre qualquer assunto em debate.
Continua, após a sugestão de matérias
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Trechos do editorial
Demissão e corte de salários
Na pandemia, quando empresas privadas se viram obrigadas a demitir e cortar salários autorizadas por medida provisória, os funcionários estáveis seguiram incólumes e sem cortes nos vencimentos. (Grifos nossos).
Neste trecho, o editorial defende abertamente a demissão e/ou corte salarial de servidores públicos, algo que só não ocorreu na pandemia, por exemplo, por causa da estabilidade do funcionalismo, mecanismo que o dono da Folha de S.Paulo quer obrigar o presidente Lula a extinguir.
Elite
Países como Reino Unido, Espanha e Alemanha têm bem menos trabalhadores nessa condição [com estabilidade]. Na maioria dos casos, a prerrogativa, quando existe, é restrita às carreiras de Estado —sem equivalentes no setor privado, como policiais, juízes e auditores fiscais. (Grifos nossos)
Sem meias palavras, o que o editorial defende é que a estabilidade deve ser apenas para pouquíssimos e elitizados seguimentos do setor público, como os citados: policiais [federais], juízes e auditores fiscais.
Alvos
No Brasil, três quartos dos servidores atuam em funções amplamente encontradas no mercado, como pessoal administrativo, professores e médicos.
Neste trecho, o editorial tenta empurrar a tese absurda — que servidores públicos devem ser regidos também pelas regras do mercado, e cita seus alvos: pessoal administrativo, professores e médicos [e enfermeiros].
Uma vergonha! Categorias, CNTE, CUT, sindicatos de trabalhadores e partidos de esquerda devem ficar bem atentos quanto a essa questão.
Leia o editorial AQUI
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