Prefeitos e governadores são obrigados a atualizar o piso em 6,27% neste mês de janeiro, e valor nominal para 40 horas passa no mínimo para R$ 4.867,77; é fake news matéria da CNM sobre o reajuste dos professores
Reajuste do magistério precisa ser alterado para evitar prejuízos aos professores
Há muitas variações de um ano para o outro que podem trazer perdas ao magistério; já existe PL que aprimora a legislação
Compartilhe!
![](https://91a0d2558c.clvaw-cdnwnd.com/3c79772e6195bc5898e1615482d50f61/200004554-9e31c9e31f/landimeditor-min.png?ph=91a0d2558c)
Por Landim Neto
Editor do site
Colabore com R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20 ou qualquer quantia que esteja ao seu alcance e nos ajude a cobrir os custos do site.
PIX: pix@deverdeclasse.org (Recomendado, pois vem integral)
João R P Landim Nt
Mais opções bancárias para contribuir: CLIQUE
esde que passou a ser reajustado todo ano pelo mesmo percentual de crescimento do custo aluno, o Piso Nacional do Magistério vem numa escala de altos e baixos, embora, na ampla maioria das vezes, tenha ficado acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no ano anterior, a inflação oficial. Em 2012 e 2022, por exemplo, alta foi de 22,22% e 33,24%, respetivamente. Mas em 2021 foi 0%, e 2024 — 3,62%, abaixo da inflação que, somada nesses dois períodos, chegou a perto de 15%.
![](https://91a0d2558c.clvaw-cdnwnd.com/3c79772e6195bc5898e1615482d50f61/200007357-89a2689a27/evolu%C3%A7%C3%A3o%20do%20piso%20do%20magist%C3%A9rio%20%281%29-min.png?ph=91a0d2558c)
Como evitar que reajustes fiquem abaixo da inflação e até zerados?
Consultado pelo Dever de Classe, o jurista Cláudio M Martins faz algumas ponderações sobre o problema:
"É preciso alterar a lei 11.738/2008 de forma simples, para garantir que os reajustes permaneçam pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno e nunca abaixo da inflação oficial do ano anterior, tal como ocorreu em 2021 (0%) e 2024 (3,62%), o que levou os professores a mais arrocho ainda. É importante ressaltar que em 2026 o reajuste pode ser zero novamente, por conta de alterações no Fundeb. A CNTE já divulgou nota alertando sobre isso."
"E para evitar tal problema, já tramita no Senado uma Projeto de Lei que trata especificamente dessa questão. É do senador Randolfe Rodrigues. Medida garante os reajustes pelo custo aluno e assegura que correções nunca poderão ser abaixo da inflação oficial. Além disso, reza também que o governo federal pague 1/3 do piso direto nas contas dos professores, sem passar por prefeitos, governadores ou secretários de educação. Esse projeto, em minha opinião, resolve de forma bem eficaz esse problema do magistério."
LEIA TAMBÉM:
Aguarde em breve mais informações!
Compartilhe!
Colabore com o site! É crucial para que possamos mantê-lo atualizado sobre este e outros temas. Obrigado.
Leia também:
- Piso não pode ser confundido com remuneração do(a) professor(a)
- Especialistas explicam pontos mais importantes do reajuste do magistério
- Evolução do Fundeb e piso do(a) professor(a) 2025
- Novembro fecha com Fundeb crescendo em mais de 50% dos estados
- Pacote não deve alterar reajuste do magistério em 2025
- Magistério deve manter reajuste pela regra atual e garantir no mínimo o IPCA
- Professor alerta sobre proposta de "reajuste linear" para 2025
- Sobre decisão do STF, piso e reajuste do magistério 2025
- Advogado diz que STF erra ao aprovar emenda que impacta na vida do servidor(a)
- Por 8 X 3, STF promove duro golpe contra o funcionalismo de todo o país
- Analista prevê que reajuste do magistério pode chegar a 15% ou um pouco mais
- Mudança no reajuste do magistério deve considerar estudos do DIEESE, diz especialista
- Alta na arrecadação federal deve impactar reajuste do magistério em 2025, diz especialista
- A importância do PL que aprimora o reajuste dos professores
- Projeto prevê que União pague 1/3 do piso dos professores
- Todas as matérias sobre piso nacional dos professores
Mais recentes sobre o piso do magistério:
Índice de 6.27% e valor nominal de R$ 4.867,77 estão definidos desde o final de dezembro de 2024, para cumprimento já neste mês de janeiro. Prefeitos e governadores, contudo, calam à espera de portaria do MEC não obrigatória, mas que virou tradição. Ministro Camilo Santana já deveria ter publicado e foi questionado novamente pelo Dever de Classe
O que se vê é o completo desrespeito por parte de governadores e prefeitos ao objetivo-alvo da lei do piso e, com isso, a tal sonhada valorização docente fica a cada dia mais distante
Portaria do Ministério da Educação apressa o cumprimento logo em janeiro. O Dever de Classe questionou o ministro Camilo Santana sobre a demora do anúncio, assessoria respondeu
MEC, apenas para atendar protocolo que se tornou tradição, deverá editar Portaria em breve para ratificar o que estabelece a lei nº 11.738/2008