Nos anos 1990, o capitão já defendia morte de 30 mil civis, entre os quais o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
França reabre escolas de forma parcial, opcional e com protocolo de segurança de 60 páginas
Educação / Medidas são impensáveis no Brasil, sobretudo no setor público. Apesar do rigor, muitos franceses não confiam em mandar os filhos para as escolas.
COMPARTILHE!
Publicidade
Com um rigoroso esquema de segurança de 60 páginas contra a Covid-19, a França voltou às aulas ontem (12), terça-feira. Apesar das fortes medidas sanitárias e de proteção criadas especificamente para proteger estudantes e professores, retorno às atividades escolares é parcial e opcional. Apenas uma parte — pequena — dos alunos retornou, e ainda assim de forma não obrigatória e com turmas de no máximo 15 alunos. Informações sobre isto está em matéria do Estadão (12). Continua, após o anúncio.
Leia também:
- Alguns países anunciam volta às aulas, mas em condições de segurança que o Brasil não pode seguir
- Ministro diz que no máximo morrerão uns 40 mil e pede que prefeitos e governadores reabram as escolas
- Biólogo alerta sobre perigo de voltar às aulas antes do segundo semestre
- Especialista fala sobre probabilidade de mais de 1 milhão de mortes por coronavírus no Brasil
Brasil
Rígido protocolo de segurança adotado no país europeu é praticamente impensável no Brasil, sobretudo no setor educacional público. E há ainda o alarmante fato de que alcançamos ontem (12) a triste marca de quase mil mortes em apenas 24 horas provocadas pela doença.
O que poderia ocorrer com professores e alunos brasileiros em salas superlotadas e sem acesso a máscaras, álcool em gel, luvas e outros itens de proteção contra o coronavírus? Vote na enquete ao final da matéria. Continua, após o anúncio.
Retorno parcial
Segundo o Estadão, retorno às aulas na França marcou a volta de "pelo menos 1,5 milhão de crianças às atividades em 50,5 mil escolas.
No entanto, diz também o jornal, "o número de estudantes que retomaram a rotina [nesse país] representa menos de um quarto do total de 6,7 milhões de alunos do ensino fundamental." Ensino Médio voltará depois.
Medo
O Estadão diz ainda que muitas cidades e professores no país governado por Emmanuel Macron apelam ao direito de não voltar às atividades por receio de contaminação. "Pais [e mães] também têm medo de enviar seus filhos às escolas e, como o retorno é opcional, muitos decidiram manter os filhos em casa." Continua, após o anúncio.
Salas com no máximo 15 alunos
Dentre as inúmeras medidas de segurança contidas no protocolo de 60 páginas criado para abertura de escolas na França, uma delas impõe que salas só podem funcionar com no máximo 15 alunos.
"As regras também preveem que os professores usem máscaras e lavem as mãos repetidamente, incentivando os alunos a fazerem o mesmo. O retorno também é escalonado, com salas divididas em duas e estudantes se alternando a cada semana entre aulas presenciais e a distância."
Vote na enquete!
COMPARTILHE!
Faça uma pequena doação de qualquer valor, para ajudar a cobrir os custos de manutenção do site. Caso não possa ou não queira colaborar, continue a nos acessar do mesmo jeito enquanto estivermos ativos. Gratos.
Curta nossa página e receba atualizações sobre este e outros temas!
Anúncio
Mais recentes...
Ex-presidente, a partir de agora, terá de provar o impossível, ou seja, que é inocente, e cadeia é o seu fim mais certo, com pena que tende a não ser pequena
Para Maércio Maia, governador Rafael Fonteles (PT) deve repor a inflação acumulada de 2024 e aplicar em seguida, de forma linear, o que rege a lei do piso nacional do magistério
O fato concreto é que a elite militar brasileira sempre teve o entendimento tosco de que ela é quem deve governar o País
Anuário do Todos pela Educação mostra que, embora tenha crescido, rendimento médio mensal dos profissionais do magistério da Educação Básica das redes públicas, com Ensino Superior, é 14% menor que o rendimento de outros profissionais assalariados com o mesmo nível de escolaridade
Publicação traz importantes dados sobre os docentes, como salário, carreira e formação