A luta para aprimorar a lei do piso nacional dos professores é crucial para evitar o que ocorreu em 2021 e neste ano de 2024
Professores decidem paralisar atividades em abril
Greve Nacional é pelo reajuste linear da categoria e revogação do novo Ensino Médio.
PISO NACIONAL | Após os atos ocorridos em todo o Brasil no último dia 22, professores decidem fazer uma Greve Nacional no próximo mês de abril. Os dois pontos principais da pauta são o reajuste linear de 14,95% relativo ao piso do magistério em 2023, e a revogação do novo Ensino Médio.
A luta é coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e seus sindicatos filiados, como o CPERS (RS).
"A lei é clara, aqueles estados e municípios que não tiveram condição de pagar o piso, receberão ajuda. O problema é que muitos estados e municípios não cumprem o percentual legal de investimento na educação. A luta pela valorização dos professores é fundamental porque é nossa sobrevivência", ressalta Helenir Aguiar Schürer, presidente do CPERS.
Após o anúncio, veja mais detalhes sobre a greve programada para o próximo mês.
Calendário de luta dos trabalhadores em educação
- 20 de março a 23 de abril: organização da 24ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública e coleta de assinaturas de parlamentares ao manifesto da CNTE pela revogação do Novo Ensino Médio (NEM);
- 24 de abril: entrega dos manifestos no Ministério da Educação (MEC) sobre a revogação do NEM e pelas diretrizes de carreira;
- 26 de abril: Greve Nacional da Educação pela aplicação do reajuste do piso salarial inicial e na carreira para os/as profissionais da educação e pela revogação do NEM;
- 28 de abril: acontecerá a Live Nacional pela revogação do Programa Escola Cívico Militares;
- 1° de maio: os/as profissionais de educação irão às ruas em todo país pelos direitos da classe trabalhadora;
- 11 de agosto: a luta será nos Estados pelo Dia dos Estudantes;
- 7 de setembro: Grito dos/as Excluídos/as;
- 5 de outubro: no Dia Mundial do Docente, será a vez da Marcha da Educação em Brasília.
Com informações de: CNTE
Continua, após o anúncio.
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