"Golpista parece um menino que tenta esconder dos pais os malfeitos que apronta na rua. No mínimo, terminará com uma tornozeleira."
Por que Michelle ganharia super mimo de R$ 16,5 milhões em joias?
Gentileza dos bilionários sauditas certamente teve alguma motivação. Por que os brilhantes não foram entregues direto a Bolsonaro?
Bolsonaro | É praxe chefes de Estado receberem presentes de outros chefes de Estado. Lula e Dilma receberam vários quando ocuparam a presidência — entre 2003 e 2016. E agora, em terceiro mandato, Lula certamente receberá outros.
Só que os presentes — por se tratar de cargo presidencial — são do país, e não da figura que ocupa a pasta. E todos são catalogados e tornados públicos, por razões óbvias. Assim a dupla petista fez.
No caso do mimo em joias de R$ 16,5 milhões — destinado em 2021 pelo governo saudita à ex primeira-dama Michelle Bolsonaro — a coisa parece ser diferente. Por que foi ocultado da população e só agora veio a público? E, ainda assim, por descoberta do jornal Estadão?
Por que Mohammed bin Salman — príncipe herdeiro e primeiro-ministro da Arábia Saudita — faria tamanha gentileza? Será apenas porque no seu país — ricaços nadam em dinheiro e é fácil sair por aí dando diamantes para a primeira primeira-dama que aparece?
Continua, após o anúncio.
E por que o mimo milionário não foi enviado direto a Jair Bolsonaro? O capitão — mesmo sendo o presidente — não recebeu nenhuma graça do gentil chefe político que quis presentear de forma tão brilhante a Dona Michelle? Por quê? O que houve?
E por que também as joias milionárias vieram da Arábia Saudita escondidas na mochila de um assessor de Bento Albuquerque, ex-ministro das Minas e Energia, a ponto de serem apreendidas pela Receita Federal?
O caso, como tudo o que envolve a família Bolsonaro, é por demais obscuro. Embora se trate de joias muito reluzentes.
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