Lucro líquido do BNDES cresceu 94% de janeiro a junho e chegou a R$ 7,2 bilhões no período

22/08/2024

Na comparação com mesmo período de 2023, alta foi de R$ 3,5 bi, ou seja, não houve déficit, bem diferente do que oposição ao governo Lula espalha por aí

Compartilhe!


PIX Caixa: 

pix@deverdeclasse.org

PIX Vakinha:

3435969@vakinha.com.br

Sua contribuição é crucial, pois ajuda na cobertura dos custos mensais da página, para que possamos mantê-la atualizada. Obrigado.

etores da oposição desesperada ao governo Lula (PT) espalham fake news sobre suposto prejuízo de 45% no lucro líquido recorrente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) no primeiro semestre deste ano. Para tanto, usam resultados de períodos passados, fora de contexto, portanto.

Os fatos

Segundo matéria da Agência Brasil (21), Lucro líquido do BNDES cresceu 94% de janeiro a junho e chegou a R$ 7,2 bilhões no período. Na comparação com mesmo intervalo de 2023, alta foi de R$ 3,5 bi, ou seja, não houve déficit, bem diferente do que oposição ao governo Lula espalha de forma mentirosa por aí.

Nota Pública esclarece

Diante das fake news de setores da oposição sobre o BNDS, Aloizio Mercadante explica:

O BNDES RESISTIU E VOLTOU

No governo do presidente Lula, o BNDES voltou a ser o grande instrumento de fomento ao desenvolvimento do Brasil. No 1º semestre de 2024, o BNDES registrou um aumento de 204% nas aprovações de crédito para a agropecuária, de 157% para a indústria, de 90% para comércios e serviços e de 66% para infraestrutura, em relação ao primeiro semestre de 2022 - último ano na gestão anterior.

Somente para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), as aprovações totalizaram R$ 29,3 bilhões, o dobro em relação ao 1º semestre de 2022. Da mesma forma, o desempenho operacional aponta que as aprovações de crédito somaram R$ 66,5 bilhões, aumento de 107%, as consultas subiram 146% e os desembolsos 47%, no mesmo comparativo.

Tudo isso, com uma inadimplência de 0,07%, expressivamente inferior à do Sistema Financeiro Nacional (que registrou 3,24% geral e 0,41% para grandes empresas em junho de 2024), com um aumento de 94% do lucro líquido recorrente, em relação ao mesmo período de 2023, e sendo considerada a instituição mais transparente da república por pesquisa do TCU e pela CGU.

É preciso deixar claro que, diferente da gestão anterior, o atual lucro do BNDES se deve basicamente à intermediação financeira, principal atividade de um banco de fomento, o que alavanca os investimentos e gera emprego e renda em nosso país. No passado, o lucro líquido do BNDES, celebrados por alguns que não tem nada mais a apresentar, estava relacionado à venda de patrimônio do Banco. A opção da atual gestão de manter a carteira de investimentos do BNDES resultou no recebimento de R$ 12,9 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio, em razão da valoração de 32% da carteira desde o fim da gestão anterior.

O fato é que, no início da nossa gestão, encontramos o BNDES com funding e liquidez comprometidos. A carteira do Banco no início da gestão anterior era de R$ 514 bilhões. Ao final, era de R$ 479 bilhões, uma queda nominal de 7%.

O caixa médio do BNDES ao final do governo anterior era de apenas R$ 16 bilhões, especialmente em razão de devoluções antecipadas ao Tesouro. Estamos reconstruindo o caixa do banco que, neste semestre, alcançou a marca de R$ 45 bilhões.

Agora, alcançamos a maior carteira de crédito dos últimos seis anos e com transparência, credibilidade e inovações importantes para captação de recursos sem impacto primário, como a ampliação do Fundo Clima, a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD) e o Fundo Investimento em Infraestrutura Social. O BNDES resistiu e voltou!

Aloizio Mercadante

Presidente do BNDES 


Anúncio

Compartilhe!

Tópicos relacionados:

Dez matérias mais recentes:

Anuário do Todos pela Educação mostra que, embora tenha crescido, rendimento médio mensal dos profissionais do magistério da Educação Básica das redes públicas, com Ensino Superior, é 14% menor que o rendimento de outros profissionais assalariados com o mesmo nível de escolaridade

Teor oficial do corte de gastos ainda permanece nos bastidores, "mas é possível que traga dificuldades para o setor da Educação, embora correção de 2025 deva acontecer normalmente em janeiro", pondera especialista