A carta da educadora
Colegas professores de todo o Brasil,
Dia 30 de outubro, vamos às urnas novamente. Desta vez, de forma decisiva. Decisiva à vida de todos nós brasileiros e brasileiras.
Por isso, peço, de forma fraterna e com respeito às opiniões contrárias, que não votem em Jair Bolsonaro. Votei nele em 2018, faço autocrítica quanto ao meu erro e peço agora voto em Lula.
E não se trata de gostar ou não do ex-presidente; trata-se de livrar nosso país do caos, em particular na própria educação.
Notícias quentinhas dão conta de que Bolsonaro e sua equipe econômica cortaram quase R$ 2,5 bi nas verbas de nossas universidades e institutos federais, recursos que já não eram lá essas coisas. O que será, então, dos nossos jovens e colegas que trabalham nesses setores?
Além disso, todos sabem, o atual presidente é responsável direto por quase 700 mil mortes no auge da pandemia, e adepto explícito da violência como modo de governar. Quem não se chocou quando o viu estimular armas de fogo até para crianças ou imitar pessoas morrendo por falta de oxigênio?
Do mesmo modo, quem não se indigna quando vê que pessoas famintas voltam à cena nas ruas, avenidas e esquinas de todo o Brasil?
Não! Bolsonaro não pode continuar. Peço, colega professor(a): vote em Lula. Não é só por mim ou por você. É por todo o Brasil, sobretudo pelos que mais necessitam.
Curitiba, 7/10/2022
Célia Silva