Reeleição de Maduro é derrota para extrema direita mundial

28/07/2024

Vitória do chavismo enfraquece neofascistas no mundo todo, em particular na América Latina, e dá um recado aos imperialistas que pretendem roubar o petróleo da região.

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 atual presidente da Venezuela — Nicolás Maduro — se reelege com mais de 51% dos votos para novo mandato de seis anos. Não foi só mais uma vitória eleitoral do líder chavista, no cargo desde 2013. O resultado deste 28 de julho de 2024 representa também uma dura derrota política para a extrema direita mundial, em particular da América Latina, com destaque para Javier Milei (Argentina), e Jair Bolsonaro, conhecido no Brasil como "genocida" e "ladrão de joias". Segundo postagens nas redes sociais, dupla disse "estar arrasada" com a notícia, pois esperava contar com os entreguistas derrotados nas eleições para tentar aprofundar planos de submissão aos países ricos, sobretudo EUA. Muito tristes também estão os neofascistas Viktor Orbán (Hungria) e Marine Le Pen (França). Que chorem até se afogarem nas próprias lágrimas.

Recado ao imperialismo

A reeleição de Maduro é ainda um sonoro recado ao governo norte-americano, maior interessado em derrubar o líder chavista, empecilho à entrega do petróleo da região aos estadonidenses. Sobre isso, segundo matéria da CNN de 11/06/2023, Donald Trump declarou:

"Quando eu saí, a Venezuela estava prestes a colapsar. Nós teríamos tomado o país e pegado todo aquele petróleo. Seria ótimo".

O "republicano" Trump não conseguiu se reeleger em 2020, mas tem chances nas eleições presidenciais dos EUA que ocorrerão em novembro deste ano, cuja adversária mais forte é Kamala Harris, do Democratas. Se vencê-la, certamente tentará pôr o seu plano em prática, o que se tornou muito difícil com a reeleição de Nicolás Maduro. 

Trump não está só

Roubar o petróleo venezuelano não é intenção só de Donald Trump. Kamala Harris também segue na mesma trilha. Embora tenha dito que respeitará a reeleição do líder chavista, a atual vice-presidente de Joe Baden defende as criminosas sanções econômicas dos EUA à Venezuela, cujo objetivo-alvo é forçar o governo venezuelano a entregar as reservas de petróleo do país. Harris, caso se eleja, terá Maduro no seu caminho.

Povo comemora

Após resultado oficial da vitória de Nicolás Maduro, milhões de venezuelanos comemoram. Eles sabem que as coisas não estão bem. Mas não queriam que piorassem.

Com informações de Opera Mundi e Brasil de Fato.

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