Publicação traz importantes dados sobre os docentes, como salário, carreira e formação
Militarização de Escolas será denunciada em Evento Internacional
Sexta-feira, às 05:56
JORNADA Latino-Americana e Caribenha de Integração dos Povos ocorrerá entre os dias 22 e 24 deste mês.
Educação | A militarização de escolas públicas foi um dos temas que agitaram a Conae 2024 — Conferência Nacional de Educação, ocorrida em Brasília no finalzinho de janeiro. Um ato organizado pela CNTE mobilizou um grande público contra tal política, que cresceu bastante em nosso país durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Matéria no portal da CNTE (30/01) destaca o discurso da senadora Teresa Leitão (PT-PE) sobre o tema, onde ela fala que as chamadas escolas cívico-militares são distorções inclusive em relação aos recursos para pagar os professores:
"Por parte do Governo Federal, não há mais financiamento [para implementação escolas civis militares], mas os estados que concordam com a proposta estão se mantendo com os nossos recursos. Isso é uma distorção total relacionada ao uso dos recursos destinados ao pagamento dos professores e do piso salarial, e por ser uma intervenção pedagógica terrível".
Denúncia internacional
Diante da gravidade colocada em relação ao assunto, a militarização de escolas será denunciada em Jornada Latino-Americana e Caribenha de Integração dos Povos, que o ocorrerá em Foz do Iguaçu (PR), entre os dias 22 e 24 deste mês de fevereiro.
Veja mais detalhes, após o anúncio.
Leia também:
- Mec anuncia oficialmente reajuste magistério 2024
- Tabela em vigor mostra como o piso do magistério deve ser aplicado
- Militarização é boa saída para as escolas públicas?
- Militarização é boa saída para as escolas públicas?
Dossiê
Diz também a matéria da CNTE:
"A vice-presidente da CNTE, Marlei Fernandes, mencionou [no ato] que esse é um debate a ser apresentado na Jornada Latino Americana, que acontecerá em Foz do Iguaçu (PR), entre os dias 22 e 24 de fevereiro. Na ocasião, será entregue uma espécie de dossiê feito por todas as entidades, denunciando governadores e prefeitos que continuam no processo de militarização das escolas públicas."
Segundo postagem do portal Brasil de Fato (20/12/2023):
A Jornada Latino-Americana e Caribenha de Integração dos Povos contará com a presença de militantes de dezenas de países. O evento na tríplice fonteira entre Brasil, Paraguai e Argentina está com inscrições abertas.
O encontro acontecerá nos campi da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) e da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), e contará com atividades acadêmicas, trocas de informações, manifestações culturais e artísticas e muito mais.
Como participar
As inscrições devem ser feitas por e-mail, pelo endereço secretaria.integraciondelospueblos@proton.me. O endereço também está disponível para busca de informações. Os organizadores esperam participantes de organizações sociais, sindicais, de direitos humanos e bens comuns, indígenas, afrodescendentes e de diversidade e partidos políticos.
Compartilhe e curta abaixo nossa página no Twitter e Facebook, para receber atualizações sobre este tema. E aproveite também para deixar uma pequena doação ao nosso site.
Ajude com uma pequena doação de qualquer valor. Temos custos a pagar todos os meses e, para manter nossas publicações, precisamos de seu apoio. Gratos.
Chave para Pix
pix@deverdeclasse.org - João R P Landim Nt
Colabore no Vaquinha
Chave PIX:
3435969@vakinha.com.br
Mais recentes sobre educação
Camilo Santana diz não ter dúvidas de que o presidente Lula também discorda da ideia de atacar os recursos da pasta que dirige
Publicação é de responsabilidade do SinproSP (Sindicato dos Professores de São Paulo) e dialoga com trabalho e ensino, mas também com as áreas da cidadania, artes, saúde e cultura. Sua equipe de colaboradores é de altíssimo nível. Conta com o peso-pesado Ricardo Antunes e outros e outras de mesma grandeza intelectual. Confira a bem produzida versão...
"A luta contra a privatização das escolas públicas é fundamental para o projeto de educação libertadora e de qualidade que almejamos", diz editorial da entidade