Nos anos 1990, o capitão já defendia morte de 30 mil civis, entre os quais o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
Ministro banaliza pandemia e diz que vítimas no Brasil podem chegar no máximo a 4 milhões
Economia / Teich parece esquecer que ele próprio e sua família também poderão estar entre os infectados e mortos. Talvez por isso pregue o fim da quarentena.
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Após alguns dias de expectativa e suspense, o novo ministro da Saúde quebrou finalmente o silêncio e deu uma coletiva à imprensa. Foi ontem, 22.
Com seu jeitinho de galã de filme de terror, defendeu o fim da quarentena em nome da "salvação" da economia, leia-se, salvação dos lucros dos grandes empresários. E disse também que o coronavírus pode fazer no máximo 4 milhões de vítimas no Brasil.
"O que representa hoje 4 milhões de pessoas num país como esse? É 2% da população", declarou, segundo matéria da Folha de S.Paulo (22).
O dublê de vampiro parece esquecer que ele próprio e sua família também poderão estar entre os infectados e mortos. Talvez por isso pregue o fim do isolamento social e banalize a doença. Continua, após o anúncio.
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Blefe para defender fim da quarentena
Para defender o fim do isolamento social de forma precipitada e insegura, Nelson Teich afirmou, segundo também a Folha, que "é impossível que o país sobreviva a mais de um ano parado".
Ora, quem falou em quarentena por mais de um ano? O ministro blefa para defender interesses econômicos de bilionários. Continua, após o anúncio.
"População tem que se contaminar"
Novo ministro também falou que 70% da população precisa entrar em contato com o vírus, ou seja, maioria do País tem que se contaminar. Como assim? Por quê o povo precisa se arriscar a morrer? Quem falou que não é possível manter uma política de segurança até que se chegue a uma vacina?
O fato concreto é que a maioria da população precisa se conscientizar de que falas como essa de Nelson Teich só interessam à minoria dos muito ricos. Do contrário, como afirma o próprio ministro, milhões irão se infectar e morrer.
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