"Ministro erra ao pregar castigos físicos para crianças; Brasil precisa é valorizar nossos educadores", diz delegado
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Jetan Pinheiro afirma também que é preciso ampliar de forma geral os recursos para a Educação.
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Educação | Entrevistado pelo Dever de Classe, o delegado da Polícia Civil do Piauí Jetan Pinheiro* criticou o pastor presbiteriano Milton Ribeiro, indicado pelo presidente Bolsonaro para o ministério da Educação. Ribeiro defende castigos físicos como forma de educar as crianças. Jetan diz que o ministro erra ao defender algo ultrapassado, e que o Brasil precisa é valorizar mais os professores e ampliar de forma geral os recursos para a educação. Veja, após o anúncio.
Delegado, por que o novo ministro da Educação erra ao pregar castigos físicos para as crianças?
Violência não é método adequado para se educar ninguém, nem adulto nem criança. A "pedagogia da palmatória" é algo anacrônico, ultrapassado. Nenhum país civilizado adota. Lamentável que o novo ministro ainda defenda esse tipo de coisa. O que o Brasil precisa é valorizar os nossos educadores e ampliar os recursos para a Educação de uma forma geral. Isto sim, melhora o país, e não castigos físicos em casa ou nas escolas. Continua, após o anúncio.
As expectativas com o novo ministro então não são boas?
Infelizmente, parece que não. Esse pensamento dele sobre como educar as crianças mostra que o País continuará a ter muitos problemas no MEC. Cabe à sociedade e aos movimentos sociais ligados à Educação se contrapor ao pensamento equivocado do novo ministro.
*Jetan Pinheiro é delegado concursado e tem quase vinte anos de experiência na área da Segurança Pública no Estado do Piauí. É também membro do grupo Policiais Antifascistas.
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