Três feitos progressistas do Papa Francisco
Além da amizade com Lula e o MST no Brasil, papa morto nesta segunda-feira (21) defendeu causas adversas aos chamados conservadores mundo afora

Redação Dever de Classe. Atualização: 21 de abril, às 11:32
rancisco, o Papa dos pobres e marginalizados. Este é o título de um artigo assinado por Ivan *Esperança Rocha, publicado no site The Conversation nesta segunda-feira (21), data do falecimento do papa Francisco, aos 88 anos. Em nossa opinião, tal título é coerente com o comportamento de Francisco durante os doze anos em que ocupou a 266ª posição como Papa da Igreja Católica.
Além da amizade com o presidente Lula (PT) e o Movimento Sem Terra (MST) no Brasil, o Papa Francisco protagonizou pelo menos outros três grandes feitos progressistas, algo adverso aos chamados conservadores mundo afora. Quem elencou o trio de ações do Santo Padre foi o jornalista e intelectual Breno Altman, no Bom Dia 247 também de hoje (21).
Solidariedade à Causa Palestina
Altman lembrou que o Papa Francisco se pronunciou de forma aberta em defesa dos palestinos, condenando o massacre de Israel em Gaza. O jornalista destacou que foi a primeira vez que um Santo Padre agiu assim, para todo o mundo saber.

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Crítica moral ao capitalismo
Um outro feito progressista do Papa Francisco lembrado por Breno Altman são as críticas que fazia ao regime capitalista, sobretudo quanto a produzir desigualdades brutais, em particular a fome e a violência. O Santo Padre, embora não se possa dizer que era um Socialista, não era lá também muito fã da economia de mercado e suas consequências ruins para milhões em todo o planeta.
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Papa Francisco. Foto: Creative Commons.
Abraçou a questão dos migrantes
Por fim, Breno Altman destacou também que o Papa Francisco abraçou desde o início a questão migratória, ou seja, a defesa que faz em relação a migrantes não é de agora da era Trump. Na verdade, lembra o jornalista, a primeira ação de Francisco ao assumir o papado em 14 de março de 2013 foi ir a Lampeduza, onde chegam os sírios na Itália. Francisco já expressava solidariedade a eles.
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