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Novo ministro da Educação é chulo que nem o Weintraub e também comete erros crassos de Português
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Carlos Alberto Decotelli já fez também apologia de tortura e estava no comando do FNDE quando uma compra superfaturada de computadores foi suspensa pela CGU.
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Um bolsonarista raça pura. Assim podemos definir Carlos Alberto Decotelli, novo ministro da Educação do governo Bolsonaro. Conforme postagem no Twitter que se pode ver ao final da matéria, ele demonstra que é machista e chulo que nem Abraham Weintraub, e também comete erros crassos de Português, embora declare que tenha curso até de doutorado. A postagem do novo ministro sugere ainda que Decotelli é apologista de tortura, tal qual o capitão. Confira, após o anúncio.
Novo ministro se revela no Twitter
O post foi retirado do ar, mas antes internautas fizeram o print. Observe a postura em relação à jornalista Míriam Leitão e o trato que Decotelli dá à Língua Portuguesa, algo capaz de envergonhar até o seu antecessor Weintraub.
Continua, após o anúncio.
O novo ministro, como se vê, revela seu caráter machista, chulo e preconceituoso ao se referir à jornalista Míriam Leitão como Míriam Leitoa. E em apenas duas linhas, ele conseguiu cometer pelo menos três erros crassos de Português.
Um de pontuação, ao não separar com ponto, vírgula ou ponto e vírgula os trechos "Miriam Leitoa é muito patética / essa senhora tinha que ser interditada". Um de acentuação, ao acentuar Jibóia, que deveria estar cravada com inicial minúscula. Os ditongos abertos éu, ói, éi em palavras paroxítonas perderam o acento gráfico com a nova ortografia. Há também erro de concordância nominal em: "os seu neurônios." Continua, após o anúncio.
Por fim, o novo ministro faz também apologia velada de tortura, ao dizer que "a jiboia afetou os neurônios" de Míriam Leitão. Para quem não sabe, Leitão foi barbaramente torturada durante a ditadura militar, da qual o novo ministro é remanescente. Ela foi colocada nua em um quarto escuro com esse tipo de cobra. Leia AQUI.
Fraude
Mas não apenas o caráter chulo e os erros de Português são marcas do novo ministro da Educação. Quando Decotelli esteve à frente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a Controladoria Geral da União (CGU) suspendeu uma transação de R$ 3 bilhões no órgão, por suspeita de fraude e superfaturamento na compra de computadores. Um currículo de peso, esse do novo ministro. Continua, após o anúncio.
Decotelli é Oficial da reserva da Marinha, ou seja, mais um militar no governo. E o fato de ser negro, como se vê, não quer dizer muita coisa sobre o que de fato poderá fazer agora no mais alto posto do Ministério da Educação.
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