Apesar de aparecer bem nas pesquisas, Pablo Marçal caminha para uma derrota na maior cidade do país, com risco de sequer passar do primeiro turno. Elencamos apenas duas razões.
Além de disputar contra dois candidatos de forte capacidade eleitoral — Guilherme Boulos (PSOL/PT) e Ricardo Nunes (MDB/grande coligação), o degenerado sociopata cometeu um erro crasso — ao exagerar na exposição pública de seu profundo mau-caratismo e mania de grandeza. Até expoentes do bolsonarismo e naturais aliados o enxergam hoje como indesejável e o excomungam publicamente, tipo pastor Malafaia, governador de SP Tarcísio de Freitas e o próprio Jair Bolsonaro.
O desprestígio junto a seus comparsas de ideias, contudo, não é o prejuízo maior que Pablo Marçal angariou em sua criminosa campanha eleitoral até aqui. Segundo todas as pesquisas dos chamados grandes institutos nacionais, o saqueador de velhinhos aparece como o mais rejeitado. No Datafolha deste sábado (5), por exemplo, alcança 53% de rejeição.
Ora, como alguém que às vésperas de uma eleição aparece mal visto por mais de 50% do povo pode ganhar um pleito eleitoral? Matemática difícil, talvez só razoável na cabeça charlatã desse picareta.
Ao que tudo indica, portanto, nem para prefeito de São Paulo Pablo Marçal passará (mesmo que vá ao segundo turno), quanto mais para a presidência da República. O arrivista terá de se contentar com a sua vil condição de subproduto do lixo capitalista em decadência. Isto se não for parar na cadeia.