Paulina Almeida ofende professores grevistas e revolta categoria
Presidenta do Sinte-Pi, visivelmente descontrolada, disse que quem defende a continuidade da greve é porque não quer trabalhar; com outras palavras, chamou seus colegas professores de vagabundos e vagabundas, além de usar terrorismo psicológico na Assembleia Geral para acabar na marra o movimento paredista; categoria está revoltada, pois não houve qualquer conquista numa luta que mal se iniciava
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Mas não se preocupe meu amigoCom os horrores que eu lhe digo Isso é somente uma canção A vida realmente é diferente Quer dizer Ao vivo é muito pior"
(Versos de Apenas um Rapaz Latino Americano, Belchior)
ara quem achava que a vida dos professores da Rede Estadual do Piauí não ia muito bem, viu nesta quarta-feira (12), na Assembleia Geral do Sinte-Pi, que ao vivo ela está muito pior. Aos horrores de ter o mais rebaixado salário e Plano de Carreiras do Brasil, somou-se agora o fato de que, quem luta contra tudo isso, fica muito mal na fala — estridente — da presidenta do sindicato, senhora Paulina Almeida, revelada de vez como uma horrorosa canção.
Tosca, obtusa
À falta de qualquer argumento razoável para justificar sua proposta sem rumo de abortar um movimento grevista incipiente, que mal se iniciava, a senhora Paulina Almeida apelou à baixaria e à falta de respeito contra os seus próprios colegas de profissão. Um horror.
O quê o governo Rafael Fonteles (PT) trouxe de novo e concreto que justificasse o desespero da senhora Paulina Almeida para acabar a greve a qualquer custo? Nada. Foi o que ela própria mostrou. Nada.
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"Vagabundos e vagabundas"
Mesmo sem nada que preste a apresentar, e visivelmente descontrolada, a senhora Paulina Almeida vociferou — que defender continuar a greve é coisa de quem não gosta de trabalhar. Com outras palavras, chamou os professores grevistas de vagabundos e vagabundas. Algo inédito, inclusive. Nem mesmo os governos e seus auxiliares, ou outros dirigentes sindicais, chegaram a tamanha agressão.
Revolta
Categoria está revoltada. Não merece esse tipo de tratamento, sobretudo vindo de quem tem a nobre missão de representá-la e defendê-la.
Money
Ressalte-se que as pessoas que a senhora Paulina Almeida ora agride, muitas delas são as mesmas que lhe confiaram a direção do Sinte-Pi. São os mesmos professores e professoras que, mensalmente, deixam um pouco do minguado salário que recebem para sustentar o sindicato, sabe-se lá precisamente com que tipo de despesas. Ou alguém sabe ao certo com o quê a Senhora Paulina Almeida gasta o dinheiro da entidade todo mês?
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Terrorismo psicológico e manipulação
Além de chamar seus colegas de vagabundos e vagabundas, a senhora Paulina Almeida deu outro show de descontrole na hora de "encaminhar", de forma antidemocrática e canalha, a votação pelo fim ou não da greve. Aos gritos, num clima de terrorismo psicológico, disse que se o movimento não acabasse, o governo "tiraria o plano", o "aumento" e "cortaria o ponto" já nesta quinta-feira (13).
Porta-voz do governo?
Que plano? Que aumento? E onde o governador Rafael Fonteles ou seus secretários disseram — com tanta ênfase — que "cortariam o ponto" dos grevistas? A senhora Paulina Almeida é presidenta do sindicato ou pombo-correio-terrorista do governador? Qual o real porquê de tanto desespero para acabar o movimento paredista?
Votação
Quanto ao "término da greve", imagens gravadas pelos professores agredidos mostram, claramente, que maioria dos presentes ao Clube do Sinte-Pi votou pela continuidade da paralisação. A senhora Paulina Almeida, mais uma vez de forma horrorosa, não respeitou. Por quê?
"Sujeito de sorte"
Por fim, mais uns versos do grande poeta cearense:
Tenho sangrado demaisTenho chorado pra cachorro Ano passado eu morri Mas esse ano eu não morro
Os professores do Piauí têm sangrado demais e até chorado pra cachorro. Mas não morrem. E este ano têm tudo para tirar essa senhora Paulina Almeida do comando do Sinte-Pi. Sindicato é para lutar! Não para defender interesses pessoais de quem quer que seja. E, muito menos, para atuar como carteiro de notícia ruim do governo de plantão. Basta de horror.
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