CNTE exige que instituto divulgue com urgência as informações pendentes para evitar maiores prejuízos à educação básica do país
CNTE quer anúncio do piso do magistério
Objetivo é garantir ganho real para a categoria logo a partir de janeiro. Documento com outras importantes pautas dessa área foi entregue ao setor de educação da equipe de transição do futuro governo Lula.
Educação | A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) entregou um importante documento ao setor de educação da equipe de transição do futuro governo Lula (PT). Na parte que trata sobre a valorização dos profissionais da área, o ponto número um diz respeito ao reajuste do piso do magistério para 2023. A CNTE quer garantir que o anúncio seja feito no máximo até janeiro, e com ganho real — acima da inflação — para a categoria. Neste 2022, governo federal anunciou correção só em fevereiro. É importante lembrar que, de acordo com a Lei Federal 11.738/2008. reajuste deve ser logo no primeiro dia do ano.
Estimativas de percentual
Segundo nota anterior também da CNTE, a estimativa é que o reajuste do magistério em 2023 fique acima de 14,242%.
Principais pontos
Mais abaixo, confira os principais pontos do documento entregue pela CNTE à equipe de transição do futuro governo, em particular os relativos à valorização dos profissionais da educação.
Continua, após o anúncio.

Relacionadas:
Principais pontos do documento da CNTE relativos à valorização dos profissionais do magistério
(Entregue à Comissão de Transição do futuro governo Lula em 22 de novembro)
3. Sobre a Valorização Profissional
a. Anunciar, caso o atual governo não faça, no início do mês de janeiro, o percentual de reajuste do piso do magistério para o ano de 2023. Atuar para que quaisquer propostas de alterações no critério de reajuste do piso (inclusive o PL 3.776/08) considerem a necessidade de ganho real ao magistério;
b. Empenhar para pôr fim à tramitação da PEC 32/2020 (reforma Administrativa e apoiar a aprovação dos projetos de lei no Congresso que eliminam os efeitos da LC 173 para recomposição das carreiras dos profissionais da educação, durante a pandemia (2020 e 2021);
Continua, após o anúncio
c. Reativar os cursos de formação profissional (inclusive Profuncionário) em parceria com as universidades públicas e institutos federais, à luz do Decreto nº 8.752/2016, que dispõe sobre a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação (meta 16 do PNE);
d. Reativar o Fórum Permanente para Acompanhamento e Atualização do Piso do Magistério (estratégia 17.1 do PNE);
e. Dar seguimento aos estudos para consequente regulamentação parlamentar do art. 206, VIII da Constituição e das diretrizes nacionais para os planos de carreira dos profissionais da educação (meta 18 do PNE);
f. Regular, via FNDE, a correta aplicação do percentual mínimo de 70% do FUNDEB para pagamento dos profissionais da educação, tendo e vista a alteração promovida pela Lei 14.276 ao art. 26, § 1º, inciso II da Lei 14.113.
Compartilhe e curta abaixo nossa página no Twitter e Facebook, para receber atualizações sobre este tema. E aproveite também para deixar uma pequena doação ao nosso site.
Ajude com uma pequena doação de qualquer valor. Temos custos a pagar todos os meses e, para manter nossas publicações, precisamos de seu apoio. Se não quiser ou não puder doar, continue a nos acessar do mesmo jeito. Gratos.
Chave para PixE-mail: pix@deverdeclasse.org - João R P Landim Nt
Mais recentes sobre educação
Isenção de IR para professor e União bancar 1/3 do piso do magistério | Resultado de enquetes
Maioria dos internautas votou favorável aos dois temas de interesses dos profissionais do magistério
Após aval do STF para privatização de escolas no estado de São Paulo, prefeitos e outros governadores podem querer ampliar projeto para todo o país; iniciativa, a médio prazo, fará com que servidor público desapareça dos estabelecimentos de ensino; professores e demais funcionários serão contratados precariamente pelo setor privado