A luta para aprimorar a lei do piso nacional dos professores é crucial para evitar o que ocorreu em 2021 e neste ano de 2024
Magistério deve manter reajuste pela regra atual e garantir no mínimo o IPCA
A luta para aprimorar a lei do piso nacional dos professores é crucial para evitar o que ocorreu em 2021 e neste ano de 2024
Compartilhe!
GANHE URGENTE UM LINDO BRINDE DE PRESENTE!
Estamos com uma campanha em caráter de urgência para pagar o domínio (deverdeclasse.org) e aplicativos que ajudam na edição do site.
Colabore, por favor! Ou não teremos, nos próximos dias, como manter a página no ar.
Brinde
Envie R$ 2,00, R$ 5,00, R$ 10,00 ou quanto estiver ao seu alcance. Colaborações a partir de R$ 25,00 concorrem a um brinde de uma linda camiseta branca, 100% algodão, fio 30. Veja os modelos exclusivos:
Ao contribuir para concorrer, basta enviar nome, tamanho padrão (P, PP, M, G, GG), sexo, endereço para entrega, modelo e comprovante de pagamento: nosso email: contato@deverdeclasse.org ou Whatsapp: 86 98845-3625. O sorteio ocorrerá em breve. No email-resposta, passamos mais detalhes: método, data precisa etc.
Pix CEF (Recomendado, vem integral):
pix@deverdeclasse.org
João R P Landim Nt
Pix Vakinha:
3435969@vakinha.com.br
João Rosa Paes Landim Neto
Ou doe com cartão de crédito, débito e pix em:
Aproxima-se o final do ano e, para o pessoal do magistério da educação básica pública, é comum a expectativa sobre o índice de correção do piso nacional dos professores. Quanto será? Poderá se repetir o que ocorreu em 2011 (15,85%), 2012 (22,22%), 2022 (33,24%)? Ou poderá ser como 2021 (0%) e 2024 (3,62%), nestes dois últimos casos sem repor sequer a inflação do ano anterior?
Para o professor Carlos S Assunção — especialista em políticas públicas — consultado pelo Dever de Classe, 2025 promete uma atualização acima do que ocorreu neste ano, porque a arrecadação de impostos da cesta do Fundeb vai bem, em virtude da economia nacional estar em boa fase.
Melhorar a lei do piso
O analista destaca, contudo, que é preciso melhorar a lei do piso dos professores. "As correções pelo custo aluno, de modo geral, têm sido muito boas para o magistério, pois têm permitido ganhos reais acima da inflação. No entanto, tal como ocorreu em 2021 e 2024, reajuste não repôs sequer a taxa inflacionária do ano anterior, e isto precisa ser corrigido na lei", diz o professor.
Após a sugestão de matérias, ele explica como essa melhoria na lei do piso pode ser feita.
- Professor alerta sobre proposta de "reajuste linear" para 2025
- Sobre decisão do STF, piso e reajuste do magistério 2025
- Na prática, decisão do STF extingue Piso do Magistério, alerta jurista
- Advogado diz que STF erra ao aprovar emenda que impacta na vida do servidor(a)
- Por 8 X 3, STF promove duro golpe contra o funcionalismo de todo o país
- Analista prevê que reajuste do magistério pode chegar a 15% ou um pouco mais
- Mudança no reajuste do magistério deve considerar estudos do DIEESE, diz especialista
- Fórum discute mudanças no reajuste salarial dos professores
- Alta na arrecadação federal deve impactar reajuste do magistério em 2025, diz especialista
- A importância do PL que aprimora o reajuste dos professores
- Projeto prevê que União pague 1/3 do piso dos professores
- Previsão de bom reajuste para o magistério é bastante real, diz especialista
- Perguntas e respostas mais frequentes sobre reajuste do magistério 2025
- As dez dúvidas mais frequentes sobre o Piso do magistério
A tabela abaixo é para facilitar as explicações!
Como a lei do piso dos professores pode ser melhorada?
Pela lei, os reajustes são pelo mesmo índice de crescimento custo aluno. Tal como está na tabela acima, dá para perceber que de modo geral os reajustes foram maiores que a inflação dos anos anteriores, o que trouxe ganhos reais aos magistério. Só que em 2021 e 2024, as correções não repuseram nem sequer a taxa inflacionária, o que trouxe prejuízos aos docentes.
O que deve ser feito para corrigir esse problema?
Já tramita no Senado um Projeto de Lei que corrige isso. É do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). O texto é claro e diz:
"Art. 5º O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2023.
Parágrafo único. A atualização de que trata o caput deste artigo será calculada utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente, nos termos da Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007, ou de mecanismo de financiamento que venha a substituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), nunca podendo ser inferior ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no ano anterior." (Grifos nossos).
Explique...
O que o projeto diz é que os reajustes pelo custo aluno serão mantidos, e acrescenta que eles jamais podem ser abaixo do IPCA acumulado do ano anterior, ou seja, da inflação oficial do país. Se já fosse lei, em 2021, em vez de 0% de reajuste, docentes teriam tido 4,52%, que foi exatamente a inflação de 2020. E neste ano, em vez de 3,62%, reajuste teria sido de 4,62%, inflação de 2023.
Além disso, é possível melhorar ainda mais a lei em vigor?
Sim. O próprio projeto do senador Randofe prevê também que o Governo Federal pague um terço do piso direto nas contas bancárias dos professores, sem qualquer prejuízo ao que consta nos planos de carreira. Isto aliviaria bastante o caixa de estados e municípios, o que facilitaria muito o cumprimento dos reajustes.
Tramitação
Segundo o site do Senado, o Projeto de Lei do Senador Randolfe Rodrigues (PL 138/2022) está em tramitação. Até o fechamento desta matéria, encontrava-se na Comissão de Assuntos Sociais, aguardando relatório da senadora Teresa Leitão (PT-PE).
Cobrar
Seria prudente que os sindicatos da categoria cobrassem mais celeridade da senadora em relação a finalizar de forma favorável aos professores esse referido relatório. O projeto é de 2022 e já estamos quase no fim de 2024.
Compartilhe!
Tópicos relacionados:
Mais recentes sobre o tópico piso do magistério:
Índice de atualização do piso nacional dos professores, bem como valor nominal, deve sair no final de dezembro ou início de janeiro, e tende a ser maior que esse percentual divulgado nesta quinta-feira pelo Dever de Classe. Confira tabela, ao final da matéria.
Para Maércio Maia, governador Rafael Fonteles (PT) deve repor a inflação acumulada de 2024 e aplicar em seguida, de forma linear, o que rege a lei do piso nacional do magistério
Anuário do Todos pela Educação mostra que, embora tenha crescido, rendimento médio mensal dos profissionais do magistério da Educação Básica das redes públicas, com Ensino Superior, é 14% menor que o rendimento de outros profissionais assalariados com o mesmo nível de escolaridade