Popularidade de Lula cair soa no mínimo estranho

Ponto de Vista | Soam no mínimo estranho pesquisas divulgadas recentemente dando conta de uma "vertiginosa queda" na popularidade de Lula (PT) e seu governo. Caiu por quê?

Não vou aqui me alongar em dados estatísticos, para não cansar eventuais leitores. Mas o fato é que há números concretos que colocam tais estudos, reitero, na categoria de suspeitos. Vamos lá.

O Brasil voltou a ocupar o seleto grupo dos dez países mais ricos do mundo. O salário mínimo subiu acima da inflação. Foi aberto o maior concurso público da História pelo Governo Federal, e outros foram anunciados. Programas como Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família voltaram a ser turbinados. Foi lançado novamente o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, com bilhões para investimento no setor social. Os servidores federais tiveram aumento em 2023 de 9%, além de incremento no vale-refeição, depois de alguns anos sem nada. Universidades e institutos federais voltaram a receber recursos e não correm mais o risco de fechar, além de Lula e o MEC terem anunciado que vão ampliá-los significativamente. Foi criado um Programa para beneficiar motoristas de aplicativos. O preço dos combustíveis não sofreu mais fortes alterações para cima. A faixa de isenção do Imposto de Renda cresceu. E um longo etcétera e tal nessa mesma linha de melhorias.

Como se explica então essa "queda vertiginosa" na popularidade de Lula e seu governo?

Continua, após o anúncio.

É claro que também há problemas. O salário mínimo, embora tenha crescido acima da inflação, ainda é muito curto para atender uma família de quatro pessoas, tal como explica o Dieese.

E há também o caso do piso nacional dos professores, que neste ano ficou abaixo da inflação do ano passado.

Qualquer problema que exista, contudo, não justifica números tão alarmantes sobre a popularidade do governo encabeçado pelo PT, pois não há piora. Muito pelo contrário.

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