Portaria do Ministério da Educação apressa o cumprimento logo em janeiro. O Dever de Classe questionou o ministro Camilo Santana sobre a demora do anúncio, assessoria respondeu
Se aulas voltarem na pandemia, professores bolsonaristas darão mais trabalho que as crianças, diz psicóloga
"Eles são fanáticos e seguem os péssimos exemplos do presidente. Em alguns casos, é preciso internação psiquiátrica antes do retorno às escolas."
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Educação | Uma psicóloga curitibana consultada via Messenger pelo Dever de Classe disse que os professores bolsonaristas darão mais trabalho que as crianças, caso aulas presenciais retornem na pandemia de coronavírus. Ela aborda o fanatismo dos seguidores do presidente e diz que, em muitos casos, é preciso internação psiquiátrica antes da volta às escolas. Confira, após o anúncio.
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Dra, por que a senhora avalia que os professores bolsonaristas darão mais trabalho que as crianças, em caso de volta às aulas na pandemia? (Por receio de retaliações, a especialista prefere não se identificar).
Eles são fanáticos, perderam a noção de realidade e seguem os péssimos exemplos do presidente. Basta ver pela mídia o Bolsonaro em meio a multidões no Nordeste e outros cantos do País. Os seguidores chegam perto, querem abraçar, beijar, mesmo o capitão sem máscara e após dizer que se contaminou. Nas escolas, dificilmente se submeterão aos protocolos de segurança. Continua, após o anúncio.
A senhora não acha que está exagerando?
Claro que não! Vejam vocês mesmos as imagens. Eles seguem piamente o que o presidente diz e tentam imitá-lo em tudo. Se o Bolsonaro não dá importância a máscara ou outro equipamento de segurança, eles também não dão. E muitos tomaram, sob conselho público do presidente, cloroquina e outros remédios. Por isso, chegarão nas escolas dizendo que estão imunes ao vírus. Basta lembrar também que acreditam ainda hoje em mamadeira de piroca e kit gay. Vão dar muito trabalho.
O que a senhora aconselha, então?
Nos casos mais leves, acho que uma boa e firme conversa com a direção da escola e os orientadores pedagógicos pode resolver. Mas há os muito radicais. Estes precisam passar por uma internação psiquiátrica antes do retorno. É triste, mas é a realidade.
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