Prefeito aprova apenas 16% e professores mantém greve

22/02/2022

Categoria não abre mão do reajuste linear de 33,23% retroativo a janeiro. Movimento paredista está muito forte e programa várias atividades para pressionar o prefeito bolsonarista a cumprir a lei.

Professora Ana Brito (destaque à esquerda) é uma das principais líderes do movimento e diz que greve tem de ser intensificada. Imagem: arquivos Dever de Classe.
Professora Ana Brito (destaque à esquerda) é uma das principais líderes do movimento e diz que greve tem de ser intensificada. Imagem: arquivos Dever de Classe.

Educação | Em Assembleia Geral realizada nesta terça-feira (22), professores da prefeitura de Teresina-Pi decidiram manter Greve Geral pelo reajuste linear de 33,23% para toda a categoria. Docentes rejeitaram a proposta de apenas 16% do prefeito bolsonarista José Pessoa (MDB-PI) e seus aliados na Câmara de vereadores.

Intensificar a luta

A professora Ana Brito é uma das principais líderes do movimento e diz que a greve tem de ser intensificada. "16% não é nem a metade do que manda a lei. Nossa luta é pelos 33,23% linear e retroativo a janeiro", diz a educadora. Continua, após o anúncio.

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Fortalecer a luta

A ideia dos professores é fortalecer a greve, até que o prefeito bolsonarista pague os 33,23% de forma linear para todos. Nesta quarta-feira (23), o professor Gervásio Santos, outro líder do movimento, informa que a categoria e Sindserm-The vão comparecer à Assembleia Geral dos educadores da rede estadual para convencê-los a também paralisar as atividades. "A luta é a mesma. O governador Wellington Dias (PT) também quer dar calote e pagar só 10%. Vamos juntar estado e município e conquistar os 33,23% para todos", diz o docente.

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