Presidenta do Sinte-Pi, visivelmente descontrolada, disse que quem defende a continuidade da greve é porque não quer trabalhar; com outras palavras, chamou seus colegas professores de vagabundos e vagabundas, além de usar terrorismo psicológico na Assembleia Geral para acabar na marra o movimento paredista; categoria está revoltada, pois não houve...
Professores estão entre os profissionais mais vulneráveis à Covid-19, diz médico
Grande parte dos docentes tem inúmeras doenças oriundas do exercício da sala de aula, que por si só já é um espaço propício à propagação do coronavírus
Atualizado em 06/07/2020, 08:11
COMPARTILHE!
Publicidade

Educação | Os professores estão entre os profissionais mais vulneráveis ao coronavírus. Quem nos diz isso é o médico Adalton N B Silva, consultado pelo Dever de Classe. O especialista afirma que pelo menos três fatores pesam contra os educadores nessa guerra contra a pandemia. Após o anúncio, ele nos traz importantes esclarecimentos sobre o assunto.
Leia também:
- Se for decretado retorno às aulas, professores poderão fazer a maior Greve Geral da história do País
- Após decisão do STF, veja como ficam as jornadas em sala de aula e extraclasse dos professores
- Biólogo alerta sobre perigo de voltar às aulas antes do segundo semestre
- Escolas reabrem e fecham novamente na França, após dezenas de novos infectados por coronavírus
Dr, por que os professores estão entre os mais vulneráveis ao coronavírus?
Contra os mestres pesam basicamente dois fatores, aliás, três, no caso de alguns. O primeiro é que muitos adquirem ou agravam várias doenças no exercício da profissão, como problemas na garganta, doenças respiratórias, hipertensão, diabetes, dores nas costas, esgotamento físico e mental, depressão etc. Isto baixa a imunidade dos mesmos e os torna, naturalmente, muito mais frágeis nessa guerra contra a pandemia. Continua, após o anúncio.
E o segundo e terceiro fatores?
A escolas são espaços naturais de aglomeração, e as salas de aula mais ainda. Já imaginou uma professora ou professor numa sala com 20, 30, 40 ou mais alunos? Um perigo! Se não estiverem todos muito bem protegidos, o risco de contaminação é enorme.
Um terceiro fator também importantíssimo é que muitos professores têm mais de 50 anos e já estão debilitados por causa de outras doenças. Idade e doenças preexistentes compõem um coquetel que pode ser mortal para eles, caso se contaminem com coronavírus.
O senhor acha correto retornar às aulas agora, como prega por exemplo o presidente Bolsonaro? (Ver resposta após o anúncio).
Acho muito arriscado. Eu não aconselharia, sobretudo porque se sabe que ainda não há vacina ou qualquer medicamento eficaz no combate à doença. Por outro lado, nossas autoridades não têm condições ou não querem adaptar as escolas para esse retorno de forma segura. É melhor todo mundo continuar em casa por enquanto.
COMPARTILHE!
Faça uma pequena doação de qualquer valor, para ajudar a cobrir os custos de manutenção do site. Caso não possa ou não queira colaborar, continue a nos acessar do mesmo jeito enquanto estivermos ativos. Gratos.
Curta nossa página e receba atualizações sobre este e outros temas!
Anúncio
Mais recentes...
Na comparação com países ricos, Brasil paga praticamente metade da média; em relação a profissionais de mesma qualificação dentro do nosso próprio país, docentes continuam bem abaixo
Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, advertiu nesta quarta-feira (12/03) que a posição de seu país sobre a guerra na Ucrânia não se decide "no exterior graças a acordos ou esforços de outras partes"
Pesquisa, feita com mais de 14 mil pessoas, foi liderada por Naomi Ferreira, pós-doutoranda da Faculdade de Medicina da USP
Zelensky diz que se Rússia concordar, trégua entrará em vigor imediatamente; conflito começou em fevereiro de 2022 e contabiliza mais de 1 milhão entre mortos ou feridos
Valor é calculado pelo Dieese, com base na Constituição Federal, e a partir de pesquisa mensal dos custos da cesta básica mais cara do país