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Salas superlotadas é uma das principais causas de estresse para os docentes. Em São Paulo, Apeoesp está exigindo do poder público no máximo 25 alunos por sala. Movimento deve se estender por todo o País, mesmo após controle da pandemia.
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Educação | Mesmo fora de pandemia, o número excessivo de alunos em uma sala de aula sempre foi uma das principais causas de estresse para os professores da educação básica de todo o Brasil, do setor público ou privado. Quanto mais estudantes por turma, mais dificuldades para os educadores e menor aprendizagem para os discentes.
Por conta disso, e também por causa da Covid-19, a APEOESP está exigindo da SEDUC de São Paulo e do Ministério Público que escolas estaduais tenham no máximo 25 alunos por classe. Este é um movimento muito importante que deve se estender por todo o País, inclusive após controle do coronavírus. Continua, após o anúncio.
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"Sala muito cheia é sinônimo de estresse para o professor e baixa aprendizagem para o aluno", diz a cearense Sara F Assunção, especialista em educação infantil. Ela explica que é comum crianças chegarem às escolas com problemas de dislexia, déficit de atenção e outros, o que exige um maior cuidado por parte do educador. "Se a turma é muito grande, isto fica totalmente inviabilizado. E o problema não atinge apenas os anos iniciais. Mesmo no ensino médio, se a turma for numerosa, a dificuldade também cresce para o professor e aluno", pondera a pesquisadora. Continua, após o anúncio.
Um dos principais problemas de uma sala muito cheia é que fica quase impossível conter o barulho que os alunos fazem. "Com o passar do tempo, aluno e professor, expostos diariamente a sons altos, podem ter a audição comprometida, já que a perda auditiva induzida por ruído (PAIR) tem efeito cumulativo. (...) No ambiente escolar, a gritaria da turma, somada aos ruídos que vêm da rua e do trânsito, prejudica o bem-estar de todos, comprometendo não apenas a concentração e aprendizagem, mas também os ouvidos." (O Globo, 22/02/2010).
Turmas muito numerosas não prejudicam apenas a aprendizagem dos alunos e a saúde dos professores. Há também o aspecto social. Ver após o anúncio.
"Em salas muito grandes, os professores acabam desistindo dos alunos do fundão, o que colabora com a desigualdade de oportunidades fora da escola", diz José Marcelino Rezende Pinto, professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP em Ribeirão Preto e presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca). Marcelino lembra que diversos países têm adotado políticas para redução do número de alunos por turma, entre eles os Estados Unidos e a Finlândia. "Neste último país, o atendimento aos alunos é quase personalizado", diz." (Site Ensino Superior, 12/01/2015).
A luta pela diminuição do número de alunos por turma é de todos os profissionais do magistério e da sociedade em geral. A APEOESP deu agora o pontapé inicial em São Paulo, que deve se estender por todo o Brasil.
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