Três projetos contra professores podem ser aprovados no Congresso; medidas se encaixam em ideia de Bolsonaro para a educação! Leia e compartilhe...
O projeto de educação a distância anunciado por Bolsonaro se encaixa perfeitamente em outros três projetos já prontos para votação na Câmara e Senado
Educação | Pelo menos três projetos contra interesses dos professores das redes públicas estão prontos para votação no Congresso Nacional. Todos visam retirar direitos dos educadores, quer seja revogando a Lei Nacional do Piso do Magistério ou até mesmo, num caso mais extremo, cortando a estabilidade dos docentes para colocá-los fora do serviço público.
Urgente: Bolsonaro incentiva alunos a usar celulares para denunciar professores! Mestres dizem que estresse na sala de aula vai piorar!
Todas essas tais medidas vão ao encontro das ideias do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que ameaça impor, caso se eleja, educação a distância a partir do ensino fundamental, algo que tornará a carreira docente desnecessária, vez que será substituída por monitores de TV controlados por uma central qualquer do MEC. Após o anúncio, veja os projetos que o capitão do exército poderá usar a favor de um provável governo seu.
1. Projeto de Lei PLS 409/2016 - Anula o piso dos professores. Autor: Senador golpista Dalírio Beber (PSDB-SC). Medida já está na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e aguarda relatoria do senador Otto Alencar
Autoriza prefeitos e governadores a não mais corrigirem o Piso Nacional do Magistério pelo mesmo percentual de crescimento do custo-aluno, como reza a Lei 11.73/2008. Os gestores poderão apenas cumprir a inflação oficial, sempre menor que o índice do custo-aluno. Em 2012, por exemplo, enquanto a inflação oficial foi menos de 6%, o piso foi reajustado em 22,22%. Com a educação a distância proposta por Bolsonaro — os professores ficarão praticamente sem serventia — tal projeto ajudará prefeitos e governadores a manter congelados os salários dos docentes. Clique e saiba mais
2. Projeto de Lei PLS 116/2017 - Acaba com a estabilidade do funcionalismo. Autora: Senadora golpista Maria do Carmo Alves (DEM-SE). Medida já está no Plenário do Senado
Regulamenta dispositivo da Constituição e permite a demissão do servidor público estável, concursado, mesmo que tenha sido aprovado em estágio probatório. Projeto atinge servidores da União, estados e municípios e abrange os três poderes, isto é, executivo, legislativo e judiciário. Pelo que propõe a senadora, funcionalismo terá que passar a cada seis meses por uma Avaliação de Desempenho feita por seu chefe imediato. Quem não obtiver a nota mínima estipulada vai para o olho da rua. Com a educação a distância e os professores sem serventia, o fim da estabilidade será a senha para a demissão de milhões de educadores em todo o País. Clique e saiba mais
3. Reforma da Previdência - Acaba com a aposentadoria especial. Autor: "Presidente" Golpista Michel Temer (PMDB-SP). Segundo Temer e o candidato Bolsonaro, reforma poderá ser feita ainda este ano, após o segundo turno das eleições
Pelo texto original, é estipulada idade mínima de 65 anos para aposentadoria e 49 anos no mínimo de contribuição para quem quiser se aposentar com salário integral. Professores perdem a aposentadoria especial, isto é, o direito de se aposentar 5 (cinco) anos antes dos demais trabalhadores. Médicos alertam que tal medida agravará doenças comuns nos educadores.
Mais recentes sobre educação:
Mais recentes sobre educação:
Publicação é de responsabilidade do SinproSP (Sindicato dos Professores de São Paulo) e dialoga com trabalho e ensino, mas também com as áreas da cidadania, artes, saúde e cultura. Sua equipe de colaboradores é de altíssimo nível. Conta com o peso-pesado Ricardo Antunes e outros e outras de mesma grandeza intelectual. Confira a bem produzida versão...
"A luta contra a privatização das escolas públicas é fundamental para o projeto de educação libertadora e de qualidade que almejamos", diz editorial da entidade
Pesquisa diz que conclusão do ensino superior é maior entre estudantes com cotas e ProUni
Dados são do Censo da Educação Superior 2023, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
Comunidade universitária diz não ao PL 672/24, pois é absurdo e revela apenas cada vez mais o caráter privatizante de um partido anacrônico e elitista