Proposta sugere tempo de sala de aula menor para os professores! Leia e compartilhe...
O exercício do magistério adoece a maioria dos professores. Não é sensato, portanto, que fiquem até os 60 anos ou mais numa sala de aula, como quer o governo Bolsonaro
Dinheiro | Na disputa para não perder direitos com a Reforma da Previdência que o governo Bolsonaro quer aprovar ainda no primeiro semestre deste ano, muitos trabalhadores se articulam em defesa dos seus direitos. Neste sentido, a gaúcha Fátima S Nunes elaborou uma proposta onde indica tempo menor de sala de aula para os professores e reduz também o tempo de contribuição.
Dona Fátima é aposentada e atuou no magistério do Rio Grande do Sul. Sugestões foram enviadas ao governo através de Carta Aberta. Veja abaixo, após o anúncio, os artigos que se referem aos mestres.
Leia:
Excelentíssimo Senhor Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República:
Art. 2º Ficam mantidos todos os direitos contidos na atual legislação, com obrigatoriedade de que sejam melhorados.
PARÁGRAFO ÚNICO: Por manutenção de todos os direitos contidos na atual legislação, entenda-se aposentadoria especial de professores e todas as demais neste sentido que envolvam outras categorias civis ou militares, dos setores público e privado.
Art. 3º Como forma de melhorar a aposentadoria especial dos professores, estes passam a ter a opção de se aposentar com salário integral aos 20 (vinte) anos de efetivo exercício no magistério.
§ 1º Por efetivo exercício no magistério, entenda-se: regência de sala de aula, direção de escolas, atividades de coordenação e supervisão pedagógica ou outras correlatas. Continua, após o anúncio.
§ 2º Ao completar o tempo de 20 (vinte) anos citado no caput deste artigo, professores decidem e manifestam por escrito se desejam continuar em sala de aula ou se preferem se aposentar.
§ 3º Para essa aposentadoria especial dos professores, tempo mínimo de contribuição à previdência passa a ser de 20 anos para mulheres e 25 para homens.
Justificativas
Para justificar menos tempo de sala de aula e de contribuição no caso dos educadores, Dona Fátima cita, dentre outros argumentos, as graves doenças que atingem os mestres por conta do exercício do magistério e os baixos salários que recebem. Dessa forma, pondera, nada mais justo que se aposentem mais cedo. Leia íntegra da proposta AQUI.
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