PSTU se isola da base e perde importante sindicato no Piauí
O PSTU perdeu importante sindicato em Teresina, capital do Piauí. Nas eleições do SindsermThe, ocorridas dia 15 de fevereiro, a chapa composta por integrantes deste partido ficou em segundo lugar e perdeu para um agrupamento denominado "Ruptura Socialista", composto inclusive por muitos ex-militantes do próprio PSTU. O partido de Zé Maria e Eduardo Almeida estavam na direção do SindsermThe já há dois mandatos.
Segundo Joaquim Monteiro, ex-PSTU e agora "Ruptura Socialista", o SindsermThe "no ultimo triênio tornou-se uma 'repartição' burocrática, na qual o próprio servidor municipal não se sentia mais à vontade. Imagine para quem não o era, que passou a ver a sede como um ambiente hostil". Monteiro compõe a chapa vencedora.
O militante diz também em alusão à postura do PSTU no SindsermThe que "nos sindicatos burocratizados, o principal 'departamento' é o jurídico, onde os servidores são incentivados a delegar seu protagonismo de luta para os advogados da entidade. Na ultima gestão, nosso sindicato se tornou algo parecido, isso sobrecarrega este setor e desobriga os dirigentes de fazer o contanto com a base para dar as respostas políticas que ela merece".
Por fim, Monteiro afirma que "o que levou a atual gestão [PSTU] à derrota nesta eleição foi a inoperância e a inação durante todo o mandato. Inoperância que fez com que a categoria perdesse a confiança num sindicato que tem tradição de luta forjada nas greves desde a década passada, como as históricas greves de 2002, 2006 e a de 2012.
Nas eleições que deu a vitória ao "Ruptura Socialista", a chapa vencedora, encabeçada por Sinésio Soares, também ex-militante do PSTU, obteve 872 votos, contra 522 da Chapa 1, comandada por Letícia Campos (foto), presidente do SindsermThe até 21 deste mês. Letícia é dirigente do PSTU no Piauí. A companheira de partido de Letícia, a professora Ana Célia, encabeçou a chapa perdedora.
"Diante da pobreza, abandono e frio extremos, talvez só a morte possa libertar."
Crescimento é de 6,27%, e novo valor mínimo passa de R$ 4.580,57 para R$ 4.867,77; prefeitos e governadores são obrigados a implantar logo a partir de 1º de janeiro