É controverso. Se pegarmos a tabela acima, vemos que a correção pelo custo aluno, no geral, tem sido mais vantajosa para os professores, pois os índices do custo aluno ficaram, na maioria dos anos, acima da inflação oficial do ano anterior. Em 2012, por exemplo, reajuste pelo custo aluno foi de 22,22%, para uma inflação de 6,50%, o que deu ganho real de 15,72% para o magistério. E em 2022, reajuste também pelo custo aluno chegou a 33,23%, para uma inflação de 10,06%, o que gerou ganho real de 23,17% para os professores. Já em 2021, custo aluno foi ZERO, para uma inflação de 10,74%. Como custo aluno não teve crescimento, categoria amargou prejuízo desses 10,74%, já que, baseado na lei, prefeitos e governadores não deram qualquer correção. É parecido com o caso deste ano, cujo reajuste foi de apenas 3,62% (custo aluno), para uma inflação de mais de 4%, isto é, também houve prejuízo para a categoria.