Publicação traz importantes dados sobre os docentes, como salário, carreira e formação
É preciso conter o chefão da CNM
Educação | Tão logo o ministro da Educação Camilo Santana (PT) confirmou o reajuste de 14,95% para o magistério neste 2023, o presidente da CNM — senhor Paulo Ziulkoski — passou a pregar uma rebelião contra a lei do piso dos professores e vomitar ódio contra os docentes. E tudo de forma irresponsável e sem qualquer resquício de razoabilidade.
Em matéria no G1, esse senhor chega ao absurdo de dizer:
"O impacto torna ingovernável. Estamos orientando os municípios a não concederem, por mais que entendamos como importante. Esse montante inviabiliza a educação no Brasil."
Quer dizer então que cumprir um reajuste modesto a quem ganha muito pouco e está na linha de frente da educação básica inviabiliza a educação no Brasil e deixa tudo ingovernável? Sério?
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O que Paulo Ziulkoski não informa à opinião pública, no entanto, é que a lei do piso do magistério — em seu Artigo 4º — garante complemento da União ao gestor que provar que não pode pagar o reajuste.
O problema é que — para a União enviar os recursos — prefeitos e governadores têm de abrir suas contas a especialistas do governo federal. Ziulkoski concorda ou toca no assunto? Nunca vimos, o que indica que o problema dele e sua confederação é outro.
Além das mentiras sobre a infundada falta de recursos, o eterno chefão da CNM alega ainda — também sem qualquer cabimento — que a "lei do piso perdeu sua eficácia". Ora, professores e doutores em direito em todo o País desmentem esse fuxico xexelento. A lei 11.738/2008 permanece em pleno vigor, reconhecida pelo MEC e Supremo Tribunal Federal (STF). Leia: Professor de Direito diz que reajuste do magistério é legal
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A lenga-lenga terrorista do senhor Paulo Ziulkoski é antiga. E, ano após ano, contribui de forma criminosa para evitar — em particular em relação a muitos prefeitos — que a atualização salarial do magistério seja concedida. Isto implica em menos dinheiro para os educadores, piora na qualidade de vida e rebaixamento da educação básica, bem ao contrário do que esse cacique da CNM vocifera.
Por falar em terrorismo, bem que esse senhor poderia ser enquadrado por pregar ódio contra uma lei reconhecida como legítima pelo Supremo Tribunal Federal. É uma forma legal de contê-lo por tantos abusos. Ou ele tem as costas mais largas do que aparenta?
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João R P Landim Nt
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