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Reforma premia elite do funcionalismo e cria legião de 'desvalidos' em outra ponta
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Economia / Setores como educação, saúde e outros vitais para o serviço público nada têm a ganhar com a Reforma Administrativa anunciada pelo governo.
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Após o carnaval, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que enviará ao Congresso a Pec da Reforma Administrativa.
Se aprovada, medida mudará para muito pior o serviço público no Brasil, pois premiará uma pequena elite do funcionalismo, em detrimento de setores-chave, como saúde e educação.
Pelo que veículos da grande mídia já anteciparam, projeto criará uma espécie de apartheid funcional, pois passará a existir legalmente servidor de primeira, segunda e terceira categorias. Continua, após o anúncio.
Elite e 'desvalidos'
Projeto, sem exageros retóricos, propõe transformar em lei duas categorias de servidores públicos no Brasil. Uma que permanecerá com todos os direitos atuais, inclusive estabilidade. E outra, sem estabilidade, carreira ou qualquer perspectiva de crescimento salarial. Uma espécie de 'desvalido' funcional.
Essa categoria dos 'desvalidos' será dividida em duas. Um setor amplo dela — enquadrado como terceira categoria — nem servidor público mesmo será, pois já entra com data marcada para demissão. O outro, a segunda categoria, também será regido sob semelhante arrocho. Continua, após o anúncio.
Atuais servidores:
Os atuais servidores, caso a reforma passe, também serão duramente atingidos, ao contrário do que o governo e parte da mídia diz. Leia mais sobre isso AQUI.
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